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Mostrando postagens de novembro, 2018

O Primeiro Homem (Crítica)

observatoriodocinema.bol.uol.com.br A palavra emoção já define quase todas as histórias contadas para o cinema sobre astronomia. Pense nisso, somado a um roteiro que irá abordar a corrida espacial. Sinal de clichê hollywoodiano, não é?     Pois saibam que o diretor Damien Chazelle transforma o seu mais recente longa, “O Primeiro Homem” , em algo que subverte todas as nossas expectativas. A começar por contar a biografia do astronauta Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, por uma perspectiva mais tranquila, contando sua trajetória de oito anos até dar o grande salto da humanidade. Para diferenciar mais ainda do lado heroico que muitos veem em Armstrong, Ryan Gosling, que protagoniza o filme, traz um homem de poucas palavras e expressões. Soma-se a isso, a escolha de Chazelle por Linus Sandgren para direção de fotografia, onde se vê uma preferência pela luz natural, similar a um documentário, já mostrando desde o início do filme que não teremos nada do ideal her

Nasce Uma Estrela (Crítica)

entreterse.com.br Reunir música e uma história de amor pode ser a forma mais clichê de montar um longa-metragem. Mas caso algum deles consiga, além disso, trazer “algo a mais” torna-se um grande sucesso, com fortes chances de Oscar, e esse é o caso de “Nasce Uma Estrela”. O filme consegue abordar além de um poderoso romance, um mundo musical forte, com enredo bem melodramático, no bom sentido. A história começa mostrando o início da decadência da carreira de Jackson Maine (Bradley Cooper), contaminado pelo seu alcoolismo. E numa de suas aventuras em busca de bebida, ele acaba entrando um bar drag após um show, onde se encanta com o desempenho no palco de Ally (Lady Gaga), cujo talento e voz trazem uma paixão imediata. E nessa paixão, o longa caminha, mostrando tudo isso de uma forma bem humana, com interpretações e sentimentos vistos de forma bastante sincera e palpáveis. Após um encontro romântico, Jack decide dar uma chance a Ally de se tornar uma cantora de sucess

Bohemian Rhapsody (Crítica)

conteudo.imguol.com.br Está em cartaz nos cinemas, “Bohemian Rhapsody” , filme biográfico que foca na história de vida de Freddie Mercury, desde antes de sua carreira como músico, trabalhando em um aeroporto, até o grande show do Queen no Live Aid, considerado, por muitos, um dos maiores de todos os tempos. Pra quem conhece a história real do biografado, vemos que a direção do longa não quis ir tão profundamente afundo na vida de Freddie em si. Deixando um pouco de lado a parte dos outros integrantes da banda, o filme foca mais na vivência familiar e nos excessos cometidos por Freddie. E é nos excessos que o filme derrapa. O envolvimento com drogas, por exemplo, é mostrado de uma maneira muito novelesca, como se nenhum outro artista do Rock tivesse passado por tal problema. Além do que quase nada possui uma consequência direta. Tudo é visto de uma maneira leve. Os dois primeiros atos do filme erram bastante ao tentar mostrar que tudo dá certo, por incrível que pareça par