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Mostrando postagens de maio, 2022

Stranger Things 4: Volume 1 (Netflix) – Crítica

ign.com Já se passaram três anos, desde o lançamento da terceira (e última, até então) temporada de “Stranger Things” , um dos maiores fenômenos dos últimos anos, especialmente do catálogo da Netflix. Em 2022, chegou o momento de retornarmos à Hawkins. E o projeto já aumenta o escopo. A começar pelo fato da quarta temporada, agora, ser dividida em dois volumes. O primeiro conta com sete episódios, todos tendo mais de uma hora de duração cada. Já o segundo, contará com mais dois episódios, sendo o último, de fato, com duração de 2h30. Nisso, já é possível afirmar, que temos a maior temporada, em tempo, da obra, até aqui, com 13 horas de trama. Voltar a acompanhar nossas queridas crianças (que nem são tão mais crianças, assim), em mais uma aventura, nem é o grande problema. A questão maior fica pra escala ter aumentado, drasticamente. Exemplo disso, é a nova divisão de jornada, onde somos inseridos em mais de uma trama, em mais de um local. No terror já conhecido, as referên

O Homem do Norte (Crítica)

cinepop.com.br Certamente, você, caro leitor, já terminou de ver um filme e sentiu-se vitorioso, ao seu fim. Uma sensação, positiva, de glória. Sem dúvida, “ O Homem do Norte”  é um título que provoca isso. Na direção, temos Robert Eggers (“ O Farol” ), em seu primeiro longa com orçamento mais robusto. Aqui, ele traz a clássica jornada de vingança, muito espelhada em “ Hamlet” , de William Shakespeare. Na trama da vez, vemos o rei corvo, Aurvandil (Ethan Hawke), pai de Amleth (Oscar Novak), ser assassinado pelo próprio irmão, Fjölnir (Claes Bang). Além de tomar o trono, ele também leva consigo a matriarca, a rainha Gudrún (Nicole Kidman). Há uma passagem de tempo, e reencontramos Amleth, agora adulto, mas ainda jurando vingança. Para encarnar a versão adulta de Amleth, temos Alexander Skarsgård. Ele incorpora o homem vingativo, construindo uma postura mais curva, que assemelha-se a um lobo, em busca de batalha. A raiva está armazenada em si, e prestes a explodir pra fora do corp

Top Gun: Maverick (Crítica)

ign.com Já não é novidade, recentemente, para Hollywood, a tentativa de reviver franquias do passado, retomando a jornada com seus protagonistas originais. Rever nossos heróis de infância, atende nossa nostalgia, como fãs, e rende grandes bilheterias para os estúdios. E em todo movimento de grande escala numérica, esse fenômeno nos proporciona grandes produções, mas também pérolas, a serem esquecidas. Nessa leva, temos, “Top Gun: Maverick” , sequencia do filme “Top Gun - Ases Indomáveis” (1986), com o retorno de Tom Cruise, encarnando o papel que o lançou. Lá no filme original, se destacava a simplicidade do roteiro e as belas sequências de ação. Mas será, que o atual consegue repetir tal êxito? E mais, será que atinge mais fãs, para o título? Ou será outra pérola? O enredo, da vez, retoma a jornada de Maverick (Tom Cruise), herói da aviação americana, que agora trabalha como piloto de testes. Com a aviação se modernizando, ainda mais em tempos de drones e robôs, ele resiste em pro

Instinto Assassino (Netflix) – Crítica

uol.com.br Um fenômeno recente, no cinema de ação, é a busca de originalidade, para fugir das fórmulas características, que por muito tempo, o gênero se apegou. Por outro lado, em tempos de produção em massa, o normal tende a ser o fracasso, para a maioria dos títulos. “Instinto Assassino” é um produto interessante, pois mira no original, porém, na prática, cai em vários clichês. O elenco, aqui, é formado por figuras conhecidas, como Mel Gibson, Famke Janssen e Scott Eastwood. Este último, interpreta D., nosso protagonista, um psicopata tentando reabilitação. Apesar de o plot ser aceitável, a execução é péssima, pois o longa quer misturar várias tramas. Temos a história de um homem que quer se livrar do passado, mas também que precisa enfrentar antigos parceiros do crime, e ainda se livrar de mafiosos envolvidos na busca por um tesouro secreto, ligado ao seu irmão, recém-falecido. Esse misto de abordagens confusas é a apresentação do filme. Evidentemente, que o roteiro, de

Pai Nosso? (Netflix) – Crítica

netflix.com Jasom Blum, mais conhecido por ser dono da Blumhouse Producionts , uma produtora especializada em filmes de terror, assina “Pai Nosso?” , documentário que acaba de ser lançado, na Netflix. Seu envolvimento no projeto, dá um peso maior para aposta. “ Pai Nosso?” é dirigido por Lucie Jourdan, muito conhecida por ter trabalhado em outras produções, anteriormente, que envolvem aspectos de denúncia, explicitando erros da justiça americana, que mereciam mais visibilidade. Aqui, temos um prato cheio para a Netflix, pois seu catálogo vem se habituando a prestar esse tipo de serviço, oferecendo espaço para os discursos de vítimas, em cima de uma estrutura já meio batida, onde temos elementos ficcionais inseridos. Ou seja, temos aqui, mais um docudrama. A escolha por esse formato, normalmente, tem como principal objetivo dar um aspecto mais didático ao evento documentado, para fácil assimilação do público médio. Porém, seu uso, se não for tomado todos os cuidados, p

O Soldado que Não Existiu (Netflix) – Crítica

jornadageek.com.br “ O Soldado que Não Existiu” , novo filme da Netflix, é narrado por Ian Fleming, famoso escritor de obras de espionagem, mais conhecido por ter criado o personagem James Bond. Aqui, o diretor Jon Madden adapta sua história, que relata os acontecimentos reais sobre a ousada missão britânica, escondida por quase 50 anos, que ajudou o exército inglês a retomar a região Sicília, das tropas alemãs, durante a Segunda Guerra. Essa manobra foi nomeada como Operação Mincemeat, que inclusive dá nome ao filme (no original), e consistia no plano de enganar o exército alemão, utilizando um cadáver, que simularia um soldado britânico que levava informações falsas, sobre um suposto ataque dos Aliados, na Grécia. Entretanto, o roteiro, assinado pela dupla Michelle Ashford e Ben Macintyre, vai além da trama de espionagem e divide as atenções para outras subtramas, que envolve suspense, disputas pessoais, e também romance. Causando um grande enchimento, na história. Ap

Dog - A Aventura de uma Vida (Crítica)

meugamer.com Meio que inevitável um filme que envolva a história de uma amizade entre um humano e um cachorro, não tenha o objetivo de fazer o espectador se emocionar. Seguindo essa esteira, temos “Dog – A Aventura de uma Vida” , estreia de Channing Tatum, mais conhecido como ator, na direção. Ainda que a princípio siga a estrutura clássica do gênero, o filme aposta num drama mais amplo, indo além da amizade homem e animal. Temos temas circulares interessantes, como a indústria militar até existencialismo humano, puxando também para a procura do propósito da vida. Claro, que há também a lição clássica do companheirismo. “Dog” tem isso no seu plot , já que acompanhamos Briggs (Tatum), um ex-soldado americano, em sua missão de levar Lulu, uma pastora alemã, ao funeral de seu antigo guia. Vale a pena ressaltar que Briggs está retomando a atividade militar, após ter sido afastado, em virtude de uma lesão cerebral. Isso se completa, em termos de jornada, com o desafio de Lul

O Peso do Talento (Crítica)

updateordie.com Tentar vender um filme com a proposta de vermos Nicolas Cage interpretando ele próprio, por si só, não é algo novo. Vindo de atuações no automático, ele coleciona produções abaixo da crítica, oferecendo várias versões de si mesmo para inúmeras abordagens. Porém, o que acabou se tornando piada, agora, faz parte da narrativa. Em “O Peso do Talento” , seu mais novo filme, Cage interpreta uma versão de si próprio. No filme, ele vive Nic Cage, um astro de Hollywood, famoso por filmes de ação, dentre eles “Con Air” e “A Outra Face” , e que agora amarga a pior fase da carreira, colecionando projetos fracassados. Embora haja muita semelhança entre o Cage real e o fictício, não se trata da mesma persona, completamente. Ainda que se tenha inúmeras referências clássicas a filmografia do ator. O personagem, nele próprio, é fictício. No filme, Nicolas Cage é um pai ausente, que está prestes a se divorciar de sua esposa (Sharon Horgan), e não consegue criar uma mínima conexão com

O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas (Netflix) – Crítica

uol.com.br É fácil encontrar informações, na internet, sobre a vida de Marilyn Monroe. Maior estrela do cinema, entre os anos 50 e 60, ela teve sua história retratada por vários biógrafos e jornalistas. Ainda sim, seu nome permanece, até hoje, como algo que chama atenção. Assim, chega a Netflix seu mais novo documentário, “O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas” , que foi anunciado com muito alarde, pois prometia revelar informações inéditas sobre todo o caso conspiratório, que envolvia sua morte, no dia 4 de agosto de 1962. Emma Cooper é a diretora, e se baseia no material encontrado pelo jornalista Anthony Summers, que inclusive fez com que se abrisse, novamente, as investigações sobre a morte da estrela. Summers entrevistou inúmeras pessoas próximas de Marilyn, para tentar retratar o que, de fato, aconteceu naquela madrugada. Para quem não sabe, a morte de Marilyn foi um fato que gerou anos de investigações da polícia e da mídia, pois nunca ficou muito claro s

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Crítica)

universoheroico.com.br O diretor Sam Raimi volta ao universo dos filmes baseados em super-heróis, na sequência de “Doutor Estranho” (2016), onde mesmo que ainda tendo que cumprir um papel de composição, para uma engrenagem que já está rodando, no caso o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), ele tem a oportunidade de trazer sua visão própria, muito referenciada pelo horror e seu humor particular. Diferentemente de outras produções do estúdio, temos, aqui, uma aventura de suspense/terror, raramente vista no Universo idealizado por Kevin Finge e sua equipe. Porém, é de se destacar que apesar de colher louros, a liberdade dada a Raimi também traz problemas, já vistos em outras de suas produções. Isso pode ser exemplificado pelo belo arco montado em cima dos protagonistas, no caso aqui, Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) e Feiticeira Escalarte (Elizabeth Olsen), no mesmo ambiente da obrigação de inserir conceitos “geeks”, como a jornada do Multiverso, que, mesmo que funcione n

Cavaleiro da Lua (Disney+) - 1ª Temporada

wallpapersden.com Tendo como protagonista, um dos heróis mais desconhecidos, até mesmo para os fãs dos quadrinhos da Marvel, “Cavaleiro da Lua” prometia uma produção livre, que pudesse reinventar o personagem. Por um lado, o objetivo, até, que foi concluído, porém o Marvel Studios parece, ainda, não ter pegado o jeito, por completo, de se trabalhar com o formato série. Assim, como seus antecessores, permanece a sensação de “um grande filme de seis horas”, onde alguns capítulos se arrastam, e sua conclusão é meio apressada. Pelo menos, em quase todos os casos, o carisma de seu elenco eleva a qualidade precária do roteiro. Aqui, somos apresentados a Steven (Oscar Isaac), um simples funcionário de um museu, que começa a questionar a sua própria realidade, em meio ao confronto de divindades que o assombra. Nesse meio tempo, ele acaba sendo perseguido por Arthur Harrow (Ethan Hawke), seguidor da deusa Ammit. Além disso, nosso protagonista descobre que sofre com transtorno