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Mostrando postagens de janeiro, 2019

O Cavalheiro com Arma (Crítica)

cinemaplanet.pt Robert Redford completa 82 anos de idade e 58 de carreira, em 2019. E para encerrar essa trajetória de sucesso, ele protagoniza seu último filme, “O Cavalheiro com Arma” , que conta a história de um criminoso, bastante simpático. Redford é Forrest Tucker, um ladrão conhecido por ter estrelado uma fuga da prisão de San Quentin, em 1979, utilizando um barco e mantendo-se foragido por vários anos. Forrest não é um criminoso comum, ele possui uma necessidade extrema em assaltar bancos, da forma menos violenta possível. Entretanto, o tempo vai passando e Forrest, assim como seus parceiros Teddy (Danny Glover) e Waller (Tom Waits), já não possui o mesmo gás para aguentar a pressão de assaltar bancos e planejar suas fugas. Para complicar ainda mais a situação de Forrest, ele acaba se apaixonando por Jewel (Sissy Spacek), uma mulher simples, ao mesmo tempo em que corre para fugir da perseguição do detetive John Hunt (Casey Affleck), que não medirá os esforços para

Querido Menino (Crítica)

indiewire.com O diretor e roteirista Felix Van Goreningen está de volta, agora com um longa que conta com um elenco estelar. “Querido Menino” é protagonizado pela dupla Steve Carell e Timothée Chalamet, mas que também possui coadjuvantes de luxo, como Maura Tierney, Amy Ryan e Jack Dylan Grazer. O enredo do filme também não fica pra trás. Inspirado nas memórias de David Sheff e Nic Sheff, o longa foca na relação complicada entre um pai e um filho. David (Carell) é um jornalista famoso que vive com a esposa e seus três filhos. Nic (Chalamet), o mais velho e fruto do primeiro casamento de David, está contando os dias para entrar na faculdade. Porém, ao mesmo tempo em que sofre com o consumo de drogas, que consequentemente abala sua relação com o pai. A partir deste fato, somos convidados a ver como o vício de Nic afeta, não só a ele, mas toda a família. Junto a isso, o filme aposta em flashbacks para fazer com que o espectador entenda a excelente relação entre pai e filho

A Favorita (Crítica)

cinestera.com.br Depois de “O Lagosta” (2015) e “O Sacrifício do Cervo Sagrado” (2017), o diretor Yorgos Lanthimos, mais uma vez, traz o ar da sua direção, focando em uma sátira sobre o mundo da realeza. De forma, até mesmo, mais cínica, “A Favorita” aposta em abordar o triangulo amoroso e, porque não, manipulador, entre três mulheres na Inglaterra, em pleno século 18. Assim, a história acompanha o relacionamento secreto entre a rainha Anne (Olivia Colman) e Lady Sarah (Rachel Weisz), sua confidente. As duas se conheceram na infância e Sarah utiliza-se disso para manipular as decisões da rainha, até mesmo no aspecto político. Porém, tudo muda com a chegada de Abigail (Emma Stone), uma prima distante de Sarah que chega para ocupar o papel de doméstica no castelo. O primoroso trabalho com os deveres domésticos acaba encantando a rainha Anne, consequentemente causando ciúme a Lady Sarah. Apesar de interessante, esse triângulo amoroso, já sabemos desde o início, que não irá

Homem-Aranha no Aranhaverso (Crítica)

legiaodosherois.uol.com.br Depois do fiasco de crítica sobre “Venom” (2018) e o empréstimo do Homem-Aranha para o Marvel Studios, a Sony precisava de um filme de super-herói para dar um respiro. E “Homem-Aranha no Aranhaverso” não só cumpriu a meta, como surpreendeu a todos. A tarefa não era tão fácil, pois apresentar Miles Morales como protagonista num filme do Aranha, parecia complicado a se fazer, para o grande público. E para isso, o primeiro ato do longa torna-se bastante corajoso, por assumir que já conhecemos a história de Peter Parker. O foco agora é em Miles, que nada mais é que o oposto do antecessor. Apesar de também passar por dificuldades no colégio e no aprendizado dos seus poderes, ele é um adolescente negro e vem de uma família hispânica. Além disso, esse é um Homem-Aranha novo, como novos dilemas e novos problemas a serem solucionados, a começar por ter que lidar com um multiverso que conta com vários outros Aranhas como ele. Aqui temos um grande ac

Green Book (Crítica)

http://s3.amazonaws.com A história se inicia em 1962, em Nova York, onde Tony Vallelonga (Viggo Mortensen) trabalha como segurança numa boate. Boate essa, que conta com excelente easter-egg, já que a mesma chama-se Copacabana, aquela mostrada em “Os Bons Companheiros” (1990). E não só na boate que está a referência, Tony possui o estereótipo do encrenqueiro italiano, no sotaque e no seu jeito de falar. Por causa disso até, seus amigos apelidaram de Tony “Lip” (que em português significa Tony “Lábia”). Funcionando como um gênio da música, Shirley (Mahershala Ali) entrará em uma turnê nacional, mas precisa de alguém que seja seu motorista particular, que saiba das leis e do preconceito sulista, que significa um alto risco para os negros. Com o eminente fechamento do Copacabana, Tony vê uma oportunidade de se apresentar para o cargo de motorista. A partir disso, “Green Book – O Guia” acaba virando um Road movie , envolvendo atitudes racistas e insensíveis. Apesar do bom

WiFi Ralph – Quebrando a Internet (Crítica)

i2.wp.com “Detona Ralph” (2012) é uma animação bastante injustiçada. Nem a crítica, muito menos o público, havia dado valor a excelente homenagem ao mundo dos videogames, sendo que a animação é uma das mais esquecidas pelo público, se tratando de Disney. Mesmo com menos barulho ainda, a Disney resolveu apostar numa sequência. Em “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” , vemos a volta do jogo “Corrida Doce”, que acaba sofrendo um problema em seu hardware, ocasionado pela perda do volante do fliperama. Para isso, a espevitada Vanellope e o ogro Ralph precisam partir para internet com o intuito de achar uma nova peça, a fim de evitar o desligamento definitivo do jogo. E na parte envolvendo o mundo da internet, que o longa atinge o ápice. É lindo ver o brilhantismo em correlacionar a internet, com o planeta em que vivemos no real. Lá os sites são prédios, os buscadores são comandados por um professor esperto, os pop-ups são malandros a procura de desesperados. As páginas de come