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Mostrando postagens de junho, 2022

Frangoelho e o Hamster das Trevas (Netflix) – Crítica

entreterse.com.br Já virou praxe, a Netflix lançar um filme animado por mês. O mais recente é uma produção Sony Animation, e traz uma mensagem batida, mas que sempre funciona. Com uma infinidade de longas que não consegue nem atingir esse resultado, o que temos aqui já é um êxito. A produção é francesa, e tem direção da dupla Ben Stassen e Benjamin Mouquet. O filme adapta uma “Graphic Novel” de Chris Grine, inspirada em “Hamlet” , de William Shakespeare. Além disso, temos também referências a “O Patinho Feio” , de Hans Christian Andersen. Novidade, não há muita. Isso acaba não se tornando um problema tão grande, pois a trama é a agradável e, certamente, funcionará para um público não muito exigente. Aqui, acompanhamos a história de Frangoelho (Thomas Solivéres), uma mistura de frango e coelho, que foi adotado por um rei, ainda criança. Já adolescente, ele se sente solitário, pois sofre bullying por ser diferente. Ainda sim, dentro de si, carrega o sonho de ser um caçador

O Homem de Toronto (Netflix) - Crítica

meugamer.com Sem dúvida, os gêneros comédia e ação são os dois principais, se tratando do catálogo geral da Netflix. Tentando unir essa dupla de estilos, “O Homem de Toronto” é a nova aposta do serviço. Essa ideia nem é tão absurda, pois a bilheteria global, dominada pelos filmes de super-heróis, já fazem isso, há um bom tempo. A direção da vez fica para Patrick Hughes, nome já reconhecido em aventuras de ação, à moda Buddy Cop , como “Dupla Explosiva” (2017). O enredo é bem simples: Teddy (Kevin Hart) acaba sendo confundido com o assassino de aluguel Toronto (Woody Harrelson). Para escapar, ele aceita cooperar com as autoridades, para achar o verdadeiro criminoso. A introdução é até dinâmica e satisfatória. A ação e a comédia se mesclam bem, e rendem os melhores momentos do longa. Muito pela simplicidade. Porém, tudo cai, no desenvolvimento. “O Homem de Toronto” busca criar um maior complexo em seus personagens, o que trunca demais a trama. O plot principal,

Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo (Crítica)

uol.com.br Apesar de, a primeira vista, o título pareça estranho, ele é, perfeitamente, a melhor definição para o que teremos em tela. Além do Multiverso, tema central usado na sua propaganda, “Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo” se aventura por inúmeros gêneros, referenciando clássicos, e provocando diversas sensações ao espectador. Surpreendentemente, num Universo dominado pelas franquias de Super-Heróis, temos aqui o melhor filme, que explora Multiverso, do século, até aqui. Embora o conceito seja fora da realidade, sua formação é toda dedicada a gerar reflexões sobre a vida, principalmente, ao que envolve questões familiares. Nos divertindo, mas também nos emocionando, em 2h19 de duração. A apresentação da premissa é posta de forma cadenciada, o que pode irritar, principalmente, aqueles que já estão habituados com o tema. O primeiro ato, por si só, apenas foca em explicar quem é Evelyn Wang (Michelle Yeoh), e sua família. Nossa protagonista está passando por um mom

Obi-Wan Kenobi (Disney+) - 1ª Temporada (Crítica)

disneyplusbrasil.com.br Apesar do enorme carinho dos fãs pela figura de Obi-Wan Kenobi, era claro o sentimento de que a minissérie, prometida pela LucasFilm, não ia fazer jus a figura de um dos personagens mais queridos do Universo Star Wars. Começando pelo descrédito da própria LucasFilm, gerenciada pela Disney, que ainda tenta encontrar um caminho sólido para a franquia. Outro fator importante, que já gerava desconfiança aos fãs, era o período em que se passaria a minissérie, já que, desde o início, erá óbvio que não haveria tanto apelo emocional. Sabemos, de antemão, a origem e o desfecho da maioria de seus personagens. Embora, por incrível que pareça, esses foram meros detalhes, na infinidade de problemas que acompanharam “Obi-Wan Kenobi” . A produção sofre demais com a falta de coragem, de seus idealizadores. Há uma clara indecisão em qual caminho seguir. A primeira opção, mais óbvia, era explorar a nostalgia, apelando para os personagens já estabelecidos e querid

Lightyear (Crítica)

minimore.com Como até mesmo a promoção do longa deixa claro, “Lightyear” não é um filme de origem do brinquedo Buzz Lightyear, que conhecemos na franquia “Toy Story” . Ele ocupa lugar nesse universo, como o longa favorito de Andy, e que explicaria a razão pela qual o garoto pedisse o boneco do astronauta, no filme de 1995. Dito isso, temos aqui uma aventura espacial, que referencia vários sucessos da ficção científica, como “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (1968), “Gravidade” (2013), entre outros do gênero espacial. Partindo disso, a narrativa foca na space ópera , privilegiando a simplicidade, e focando no carisma de seus personagens. Temos uma aventura infantil, com pitadas dramáticas para os espectadores adultos, algo já característico da Pixar. Discute-se, prioritariamente, em “Lightyear” , temas como egoísmo e obsessão. O longa já começa de forma dinâmica, nos jogando, diretamente, para uma missão espacial, comandada por Buzz (Chris Evans), Alisha Hawthorne (Uzo Adu

Spiderhead (Netflix) – Crítica

polygon.com Imagine-se convidado a visitar uma prisão confortável, onde os detentos podem se deslocar livremente, sem opressão. Entretanto, para usufruir disso, eles precisam aceitar serem cobaias, para um experimento misterioso. Com esse estimulante  plot , “Spiderhead” era uma grande aposta da Netflix, cercada de boas ideias, mas que não se cumpre, na execução. A tal “Spiderhead”, que dá nome ao título do filme, é uma penitenciária especial, onde o cientista Steve Abnesti (Chris Hemsworth) utiliza seus habitantes, como cobaias, para o desenvolvimento de drogas, que controlam os sentimentos humanos. Um desses prisioneiros, a serem testados, é Jeff (Miles Teller), condenado por ter matado um amigo, ao dirigir embriagado. Sentindo-se culpados, cada um por seu crime cometido, a maioria dos prisioneiros se dispõem a utilizar-se de tais drogas, modelando o seu próprio humor, para escapar de seus traumas e dores. Porém, apesar da boa premissa, falta desenvolvimento e exe

Medida Provisória (Crítica)

aloalobahia.com “ Medida Provisória” é a estreia de Lázaro Ramos, como diretor. Algo, que ocorreu, recentemente, com um amigo e conterrâneo seu, Wagner Moura, em “Marighella” (2021). Mas a semelhança vai além da terra de origem de seus idealizadores. Ambos os filmes foram centros de debates, relacionados aos conflitos entre as produções e a Agência Nacional de Cinema/Governo Federal. Muito por conta do grande teor político, de ambas as obras, em tempos de intolerância e polarização. Ainda sim, é de se comemorar, enfim, suas estreias e a oportunidade de gerar ótimos debates ao público. Aqui, em “Medida Provisória” , temos uma história que se passa num futuro distópico, onde o governo brasileiro emite uma Medida Provisória, que obriga a todos os descendentes de escravos a retornarem ao país de sua ancestralidade. A princípio como caráter sugestivo, a medida vai se tornando obrigatória, e transforma tudo numa grande perseguição racial. Nesse contexto, acompanhamos o ca

A Hora do Desespero (Crítica)

uol.com.br Já não é mais novidade pra ninguém, filmes, onde o protagonista possui recursos limitados, e tendo que apelar pra seus próprios conhecimentos e ideias mirabolantes, que geralmente não dão certo, para deixar o espectador apreensivo. Em “A Hora do Desespero” , o diretor Phillip Noyce e o roteirista Chris Saparling focam na atuação de Naomi Watts, nossa personagem principal, isolada numa floresta, enquanto tenta salvar seu filho, de uma emergência desconhecida, usando apenas o celular. Somos então, convidados a sentir a tensão máxima, sofrida pela protagonista. Porém, apesar do bom trabalho de Watts, na função primordial de transparecer essa adrenalina, existem outras questões fundamentais para esse plot , que não são abastecidas. Primeiro, é que o fato da personagem estar numa floresta, pouco importa, já que ela estaria apreensiva em qualquer lugar distante, de seu filho. Sem contar no uso do celular, por parte dela, que se pontua em quase todo o longa. Seria d

Emergência (Prime Video) – Crítica

latimes.com “ Emergência” , novo filme do Amazon Prime Video, já é uma das gratas surpresas, de 2022. Dirigido por Carey Williams ( “R#J” ) e roteirizado por K.D. Dávila ( “Salvation” ), o longa parte da história de dois amigos (RJ Cyler e Donald Elise Watkins), que acabam encontrando uma garota desacordada, no dormitório, onde moram. A premissa ganha teor de aflição, quando esses amigos são negros, e a menina é loira e menor de idade. Além da dupla, um terceiro colega entra na jogada, Carlos (Sebastian Chacon), que é latino. Agora, fica a dúvida: Como chamaremos a polícia ou uma ambulância, para ajudar? Será que acreditarão que o trio é inocente? Ou o racismo velado, estrutural, prevalecerá, nas autoridades? Interessante, que Wiliiams começa tentando aposta num tom de comédia universitária, semelhante a outros clássicos do gênero, como “Superbad” (2007) e “American Pie” (1999). Isso é o grande acerto da produção, pois ao jogar o espectador na expectativa de uma história bo

RRR: Revolta, Rebelião, Revolução (Netflix) – Crítica

netflix.com O homem branco, ou melhor, o europeu, sempre foi visto como aquele que lideraria o mundo. Entretanto, não foi bem assim que aconteceu, na história real. Isso pode ser exemplificado pela Colonização, onde se mostrou como eles não respeitaram culturas diferentes, sob a desculpa de “levar a civilização” a todos, pela sua maneira. Algo muito reconhecido na América, mas também na Índia, colonizada pelos ingleses. Esse último exemplo é o pano de fundo para recém-lançamento da Netflix, “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução” . A história, como já dito, se passa na Índia, pré-independência, onde dois revolucionários lutam contra o regime ditatorial britânico. O estopim para a revolta é a venda de uma garota da tribo, como mercadoria, efetuada pelos colonizadores. Tudo isso é contado em três horas de duração, e mescla momentos de ação e drama. O elenco é desconhecido do público mundial, porém muito valorizado em Bollywood , com nomes como Alia Bhatt, Ram Charan e N. T Rama.

Luta Pela Fé: A História do Padre Stu (Crítica)

geekpopnews.com.br Mark Wahlberg é um velho conhecido de Hollywood. Principalmente, por encarnar papéis que exaltam a figura “masculina”. Apesar de raro, algumas vezes, ele tenta sair do esteriótipo. Um desses casos lhe rendeu uma indicação ao Oscar, por “O Vencedor” (2010) . Tentando, mais uma vez, fugir do óbvio, ele, agora, estrela uma produção religiosa: “Luta Pela Fé: A História do Padre Stu” . Aqui, acompanhamos a história de Stuart Long (Wahlberg), um homem perdido na vida. Desde o divórcio de seus pais, aqui interpretados por Mel Gibson e Jack Weaver, ele focou na sua carreira, como lutador de boxe. Porém, essa escolha não durou muito, já que teve parte da mandíbula comprometida, o que fez abandonar o esporte. A fim de retomar sua vida, ele acaba largando tudo e viaja em direção a Los Angeles, para tentar a vida como ator. O que acaba gerando outra reviravolta, já que lá, ele conhece Carmen (Teresa Ruiz), uma jovem cristã, que o leva para o caminho da fé. Sem imag

Arremessando Alto (Netflix) – Crítica

cinepop.com.br Embora tenha sucesso, de público diga se passagem, nas comédias, o ator Adam Sandler já não causa mais surpresa quando aposta em projetos mais dramáticos. Aliás, essas escolhas, geralmente, são acertadas. Ele já trabalhou com diretores do alto gabarito, como Paul Thomas Anderson ( “Embriagado de Amor” ), os Irmãos Safdie ( “Joias Brutas” ), Noah Baumbach ( “Os Meyerowitz” ), Jason Reitman ( “Homens, Mulheres e Filhos” ). Todos esses exemplos, longe da sua produtora, Happy Madison . Apesar da desconfiança, “Arremessando Alto” pode ser a exceção que confirma a regra, de que Sandler “não dá certo” produzindo e atuando, ao mesmo tempo. O filme, recém-lançado, na Netflix, traz um Adam Sandler mais próximo do real, já que o ator é um fã confesso de basquete. “Arremessando Alto” é dirigido por Jeremiah Zagar ( “We The Animals” ), e traz Sandler na pele de Stanley Surgerman, um olheiro do Philadelphia 76ers, tradicional clube da NBA, a principal Liga de Basquete Am

Chamas da Vingança (Crítica)

oquartonerd.com.br “ Chamas da Vingança” é mais uma adaptação frustrante de uma obra de Stephen King, para as telonas. Se bem, que não se pode culpar o material original, pois tanto a obra, quanto o filme anterior de 1984, estrelado por Drew Barrymore, conseguiram, com sucesso, misturar fantasia a catarse. O foco era provocar o expectador a sensação sufocante, de se sentir não pertencente deste mundo, assim como a protagonista. Charlie (Ryan Kiera Armstrong) é a figura principal. Ela é a filha de um casal, interpretado por Zac Efron e Sydney Lemmon, que possuem habilidades extraordinárias. Logo, ela também tem poderes, mais especificamente, possuindo pirocinese, habilidade de criar fogo e gerar incêndios, pela mente. Desde o início, é possível perceber que o roteiro, escrito por Scott Teems ( “Halloween Kills” ) busca sempre justificar a revolta de Charlie, tentando dar razão as suas ações. Mais do que isso, “Chamas da Vingança” é um filme sobre perdão e aceitação própria

Interceptor (Netflix) – Crítica

uol.com.br “ Interceptor” , filme recém-chegado ao catálogo Netflix, é daquelas produções que nos lembra aqueles títulos genéricos de ação, dos anos 80, que embalaram várias noites do Supercine . São vários elementos que fizeram parte daquela época, como conflito Rússia-EUA, um vilão lutador de artes marciais, e busca por vingança. Além do mais, aqui se repete a história simples, mais focada na violência e na exaltação ao militarismo. Na trama, acompanhamos JJ (Elsa Pataky), uma militar americana, que carrega o peso psicológico de ter sido abusada, por um superior. No meio disso, ela é designada para servir uma base marítima bélica. Embora pareça uma tarefa simples, tudo muda quando a Rússia decide atacar a base americana, onde JJ está. Assim, começa a história, escrita pela dupla de roteiristas Matthew Reilly e Stuart Beattie, que foca na jornada de uma militar que fará de tudo para salvar sua base. “ Interceptor” se mostra, desde o início, como um filme simples de s

Jurassic World: Domínio (Crítica)

poltronavip.com Se separarmos “Jurassic World” e “Jurassic Park” , em duas “franquias” diferentes, vemos casos semelhantes. Em ambos, o primeiro longa fez um enorme sucesso de bilheteria, mas o segundo não atingiu o mesmo êxito. O que torna curioso, o mais novo lançamento da saga, “Jurassic World: Domínio” , que vem prometendo reunir as duas eras da franquia. A grande propaganda foi a promessa de juntar os núcleos de personagens. Temos os “recém-novatos”, Owen Grady (Chris Pratt) e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) com o trio de doutores veteranos, do filme original de 1993, formado pelos atores Sam Neil, Laura Dern e Jeff Goldblum. “ Jurassic World: Domínio” segue da onde o filme anterior, nos deixou. Os dinossauros continuam livres, e os seres humanos permanecem estudando formas de conviver com os animais. Os dois núcleos começam em jornadas paralelas, onde temos o casal Owen e Claire tendo que proteger a jovem Maise Lockwood (Isabella Sermon), que corre perigo. Em paralelo

Tico e Teco: Defensores da Lei (Disney+) - Crítica

cafecomnerd.com.br Tico e Teco são dois esquilos espertos de desenho animado, criados pela Disney, em 1943. Em 1989, eles tiveram seu auge, ao estrelar sua própria série de TV, “Tico e Teco: Defensores da Lei” , onde a dupla resolvia mistérios criminais, durante 65 episódios. Em 2020, durante um evento da Disney, o Disney Investors Day , foi anunciado um novo longa da dupla, para o serviço de streaming da casa, que prometia misturar elementos animados com live-action. Isso não chamou muito atenção, na época, pois já estamos meio extasiados, com projetos desse tipo, no cinema, que não deram em nada. Felizmente, essa descrença, inclusive usada como crítica social, em meio a Indústria Cinematográfica, se mostra um grande acerto, no novo longa do diretor Akiva Schaffer. A nova aventura, brinca com a realidade, e se passa 30 anos após o cancelamento de “Defensores da Lei” . Embora brigados, Tico (John Mulaney) e Teco (Andy Samberg) precisam se aliar, após descobrirem que um amigo