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The Last of Us (HBO Max) – 1ª Temporada (Crítica)

techtudo.com.br Sempre ouvi que a atuação perfeita é aquela menos parecida com “atuação”, e mais com o real. E muitas vezes, quando se acerta nesse quesito, problemas ao redor, podem até serem contornados. Exemplo disso, está no trabalho de Pedro Pascal ( “The Mandalorian” ) e Bella Ramsey ( “Game of Thrones” ), na primeira temporada de “The Last of Us” . Inspirada no game homônimo, a adaptação da HBO tem como maior trunfo, usar o sentimento e o não-dito de maneira presente, e de fácil assimilação. O diretor Neil Druckmann ( “Uncharted: Fora do Mapa” ) utiliza bem o pano de fundo da ação pós-apocalíptica com zumbis, para focar nas conexões humanas. O que é fundamental para uma trama, desse gênero, funcionar. O plot inicial não difere muito do jogo, onde acompanhamos Joel Miller (Pascal), um homem traumatizado pela perda da filha, que tem a tarefa de levar uma garota para uma longa viagem. A menina, em questão, é Ellie (Ramsey), uma adolescente carismática, que pode ser a
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Nada de Novo no Front (Netflix) – Crítica

cnnbrasil.com.br Como diria o filósofo francês Jean-Paul Sartre: “Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem” . Partindo dessa visão mais perversa da Guerra, surge “Nada de Novo no Front” , filme alemão épico de guerra da Netflix. Baseado no romance homônimo, de Erich Maria Remarque, o longa foca-se na história de Paul Baumer (Felix Kammerer), um jovem que acaba de chegar no exército alemão. Devoto fervoroso ao sentimento de patriotismo, ele nem imagina o que irá ter que passar, para que sobreviva, durante a Primeira Guerra Mundial. Essa surpresa vem muito pelo fato de estarmos diante da primeira grande guerra. Ou seja, os soldados, até então, não possuía um mínimo de ideia do que enfrentariam pela frente, já que só se ouvia as “glórias”, relatadas por seus superiores. Esse Ultranacionalismo, que é vendido, é posto, no filme, em todo o primeiro ato. Visivelmente em tela, a fotografia é esplêndida, focando no deslumbre de jovens sonhadores, que se veem

Enola Holmes 2 (Netflix) – Crítica

ovicio.com.br Todo bom mistério, ainda mais se for escrito ou por Arthur Conan Doyle, ou por Agatha Christie, é caracterizado pelo constante senso de perigo. Porém, em “Enola Holmes 2” , os personagens são as maiores peças, que serão utilizadas para desvendar o grande mistério da trama, que no caso é o enigma. Assim, o perigo, em questão, não é o mais importante. Nisso, “Enola Holmes” (2020) utilizou-se do formato, da sua maneira, aliviando o jeito de contar esse tipo de história, dando a sua protagonista uma gama de contatos, que não só lhe auxiliariam na investigação posta, mas também lhe garante um mínimo de jornada emocional. Enola (Millie Bobby Brown), além de resolver seus casos, precisa lidar com os ensinamentos da mãe, Eudoria (Helena Bonhan Carter), a rivalidade com o irmão “famoso” Sherlock (Henry Cavill), e o deslumbramento do primeiro amor, com Tewkesburty (Louis Partridge). Na direção e no roteiro, temos a volta da dupla Harry Bradbeer e Jack Throne, que lidam com a

Guardiões da Galáxia: Especial de Festas (Disney+) - Crítica

variety.com Dezembro já chegou, e como de praxe, os preparativos para o Natal já começaram, em várias casas, pelo mundo. Essa data é reservada, especialmente, para comermos saborosos pratos, reunirmos familiares e, é claro, trocarmos presentes. E “Guardiões da Galáxia: Especial de Festas” , novo lançamento do Marvel Studios, para a data, tenta reunir tudo isso. Eis que acompanharemos a jornada de Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista), que pretendem “salvar o natal” de Peter Quill (Chris Pratt), que está deprimido pela morte de Gamora (Zoe Saldaña). Juntos, eles decidem que só há uma maneira para ajudar o amigo: Sequestrar e “dar” o ator Kevin Bacon, ídolo de Quill, como presente, para o mesmo. Durante quarenta minutos, o especial é rápido e fluído, o que chega a ser ótimo, vindo das recentes séries, cansativas, do Marvel Studios. O protagonismo maior, aqui, fica para a dinâmica entre Mantis e Drax, que nos rendem boas risadas. Gunn, mais uma vez, aposta na sua criaçã

Andor (Disney+) – 1ª Temporada (Crítica)

criticalhits.com.br A lacuna temporal imposta pelo diretor George Lucas, no Universo Star Wars, entre as trilogias Prequel e Original , sempre foi um material cheio para novas histórias. E vindo da decepção gerada pela Trilogia Sequel , nos cinemas, isso ganhou mais força na gestão Disney, da Lucasfilm. Apesar da ótima escolha temporal, ainda sim, “Andor” se supera. O que chama atenção, em “Andor”, é sua não-necessidade de referenciar o Universo já conhecido, em Star Wars. Como pedido, por muitos, não há nenhuma menção aos feitos heroicos da família Skywalker. Aqui, o foco está nas pessoas comuns. Nisso, o protagonista título é um espião rebelde, interpretado por Diego Luna, já conhecido de “ Rogue One: Uma História Star Wars” (2016). Lá, ele funcionava como mais um a lutar contra o autoritarismo, sem qualquer aparição mística, seja de um Jedi, seja da Força. Repetindo isso, “Andor” traz a luta permanente, mesmo que em alguns momentos, ela só apareça em pequenos gestos. É

Pantera Negra: Wakanda para Sempre (Crítica)

aframe.oscars.org “ Pantera Negra: Wakanda para Sempre” , sem dúvida, é um dos filmes mais problemáticos do Marvel Studios, em questões de produção. Isso, pelo fato da continuação de “Pantera Negra” (2018) não contar mais com o intérprete de seu protagonista, o ator Chadwick Boseman, que nos deixou em 2020. Nisso, o Marvel Studios junto, é claro, do diretor Ryan Coogler, decidiu trazer o sentimento de perda e o impacto gerado pela mesma, também para a telona. Aqui, no longa, tudo é mais pesado e grave. Sem contar, que o filme original de 2018 já se contava com uma trama mais adulta e densa, pois abordava temas, não tão comuns ao gênero super-herói, tais como colonialismo e protecionismo. Embora a tarefa, já se saiba, não ser fácil, louvar o que foi entregue, aqui, já é demais. O roteiro de “Wakanda para Sempre” , por exemplo, dá a sensação de não ter passado por necessárias correções. Temos aqui, personagens em excesso, núcleos sem peso dramáticos, que só existem para, com

Star Wars: Histórias dos Jedi (Disney+) – 1ª Temporada (Crítica)

chippu.com.br Comandada por Dave Filoni, responsável pelas animações de Star Wars, na LucasFilm, como “The Clone Wars” e “Rebels”, “Star Wars: Histórias dos Jedi” é a nova antologia do Universo, criado por George Lucas, que, mais uma vez, tenta retomar o caminho de Star Wars. Apesar de estar cercada de produções questionáveis, a Disney/LucasFilm acerta, pelo menos, na maior parte. “Histórias dos Jedi” entretém, assumindo riscos, algo bastante complicado para produções live-action. A série se divide em seis curtas, de 15 minutos, em média, cada um, onde vemos tramas pontuais, sobre momentos ocorridos na trilogia prequel . Protagonizando tais aventuras, temos Ahsoka Tano e Conde Dookan, este último, ainda como Mestre Jedi. Essa escolha, de apostar em personagens conhecidos, facilita o investimento do espectador, pois seus conflitos são de rápido interesse. Dookan, sem dúvida, é o grande acerto do projeto. Vemos nele, um novo lado, nunca visto antes. O então Jedi começa a s