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Mostrando postagens de setembro, 2021

No Ritmo do Coração (Crítica)

oquartonerd.com.br Apesar de não parecer, o cinema pode ir além do entretenimento. Filmes também podem educar sobre algum assunto importante, mas que não possuem tanto apelo para sociedade, em geral, principalmente para situações em que ela nunca foi exposta. E como é bom, quando uma obra é simples e direta ao conscientizar, de forma agradável, seu espectador. “No Ritmo do Coração” , filme original da Apple TV, mas distribuído, aqui no Brasil, pela Diamond Films, representa bem isso, gerando uma grande catarse ao público, ao estampar em sua trama, algo pouco debatido, que é a surdez na sociedade. O longa é uma refilmagem de outro, chamado “A Família Bélier” , que traz um olhar específico e emocionante sobre um novo ponto de vista. A trama de “No Ritmo do Coração” chama atenção do público, para as falhas do sistema, que não engloba a todos, principalmente os deficientes. Emilia Jones ( “Locke & Key” ) é a nossa protagonista. Ela vive Ruby Rossi, uma jovem estudante de 1

Todos Estão Falando sobre Jamie (Prime Video) – Crítica

cinemacomrapadura.com.br Apesar de todo o sucesso (merecido, por sinal) de vários filmes protagonizados por personagens LGBTQIA+, nos últimos anos, tem se gerado algumas reclamações, por parte do público, por sempre se mostrar virtudes, e menos a realidade da história desses indivíduos. Sempre destacando que histórias, independentemente de qualquer uma, são construídas através de suas falhas, tendo redenção ou não. Graças a Deus, “Todos Estão Falando sobre Jamie” , novo filme distribuído pelo Prime Video, consegue construir um protagonista LGBTQIA+ autoconfiante, mas ao mesmo tempo impulsivo ao extremo, tentando se aceitar com sua identidade. “Todos Estão Falando sobre Jamie” não revoluciona, porém acerta quando foca na jornada de seu protagonista, que tem o objetivo de convencer todos à sua volta de que ele merece respeito. Algo que não é uma conquista, apenas um direito básico de qualquer ser humano. Na trama, acompanhamos Jamie (Max Harwood ), um jovem que tem um sonho:

Star Wars: Visions (Disney+) – Crítica

thegeek.news Antes da compra da Lucasfilm , pela Disney , acontecer, “Star Wars” passava longe de ser um Universo ordenado. E isso não é um demérito, já que com livros, jogos, e outros produtos, puderam explorar diversos artistas, com suas visões particulares, trazendo um pouco mais de criatividade, algo que se perdeu, principalmente vindo da Trilogia Sequel. Tentando recuperar esse pilar inovador, “Star Wars: Visions” é uma grata volta ao passado da franquia. Gerada pela Lucasfilm, com o intuito de explorar mais da galáxia, sem se prender a Saga dos Skywalker (o que já agradecemos), “Visions” funciona como uma antologia separada, algo parecido com o visto em “Animatrix” (“ Matrix” ) e “What If...?” (Marvel Studios). Porém, ao contrário das duas citadas, a nova aventura não deriva dos acontecimentos da principal, apenas o “espírito” da obra é usado por sete estúdios de animação japoneses, dando um toque oriental a franquia. Um problema assumido, até mesmo para os fãs,

Schumacher (Netflix) – Crítica

metropoles.com Pergunte a qualquer fã de Fórmula 1, que acompanha o esporte de perto, desde os anos 90, quem foi Michael Schumacher. Certamente, a resposta não fugirá de confirmar o nome como um dos maiores de todos os tempos. O alemão, vindo de uma família que trabalhava com Karts, cresceu, desde sempre, no cenário do automobilismo, desenvolvendo a direção de um dos mais promissores pilotos da categoria. A direção (no sentido cinematográfico) do documentário fica a cargo do trio Hanns-Bruno Kammertöns, Michael Wech e Vanessa Nöcher, que relembra os maiores momentos da vida profissional do esportista, tentando recriar a emoção do mundo do automobilismo, da época. Porém, tudo isso é contado de forma parcial, onde apenas é exaltado o ícone Schumacher, e outras lendas do esporte, como Ayrton Senna e Mika Häkkinen, que rivalizaram com alemão, nas pistas, são mostrados como vilões e “esportistas sem escrúpulos”. E não fica só por aí. “Schumacher” minimiza as maiores polêmic

Maligno (Crítica)

youtube.com Você já deve ter escutado que o pior terror, possível, é aquele imaginado por nós mesmos. A partir dessa tese, “Maligno” , nova aventura do diretor James Wan, no Universo do Terror, conta a história de uma viúva, que acaba de perder seu marido, assassinado por uma criatura misteriosa, dentro da própria casa. E mesmo contando com decisões, no mínimo, questionáveis, “Maligno” funciona. Muito pela direção eficaz do “Veterano do Terror”, James Wan, que vem de excelentes trabalhos no gênero, como “Jogos Mortais” (2004), “Sobrenatural” (2011) e nos dois primeiros filmes da franquia “Invocação do Mal ” (2013-2016). Assim, seu novo projeto, “Maligno” , se define como um filme que sabe abraçar as referências certas do gênero, com aquele vigor eletrizante, característico da filmografia de Wan. Este estilo do diretor já é encontrado no prólogo da história, que nos situa num hospício aterrorizante, utilizando de movimentações de câmeras exageradas, alinhadas a uma “e

Caça Invisível (Netflix) – Crítica

jornadageek.com.br Acompanhar um quinteto andando pela floresta, enquanto conversa sobre futilidades da vida, não é nada novo, em termos de jornada. “Caça Invisível” , nova produção da Netflix, começa com a reunião de amigos, durante uma despedida de solteiro “inusitada”, sem bebidas e strippers, mas numa floresta. A parte da emoção fica por conta de uma caçadora desconhecida, que, sem muita explicação (a princípio), tenta assassiná-los. A direção é comandada por Thomas Sieben, que foca em tentar criar um “thriller de montanha”, mas que fica só no visual, e a caçada em si é bem decepcionante. A começar pela lentidão da trama, que faz com que o perigo nunca chegue, e só engrene, na ação em si, no terceiro ato. Até lá, tudo é frio e lento. Sieben, que também é responsável pelo roteiro, tenta inverter o gênero, como algo original, porém executa tudo isso de maneira pobre, e com um ritmo, que quando ganha um tom mais rápido, exagera. A dinâmica entre os personagens também não

Kate (Netflix) – Crítica

jornadageek.com.br A primeira cena de “Kate” já apresenta, perfeitamente, sua protagonista, interpretada por Mary Elizabeth Winstead, correndo pelos telhados de Tóquio, movimentando-se entre os prédios e as belas luzes de neon, que caracterizam a capital japonesa. Cenários chamativos são o grande trunfo para chamar o público, para a nova produção da Netflix. Dirigida por Cedric Nicolas-Trovan ( “O Caçador e a Rainha do Gelo” ), “Kate” envelopa uma trama familiar básica, onde uma assassina de aluguel busca vingança, em meio a uma possível jornada de redenção, desenhada com ousadia estética. O roteiro, assinado por Umair Aleem, embora entregue o simples, consegue êxito. O foco maior está mais na ação da protagonista, do que no seu trauma. Winstead divide a cena com a ótima Miku Patricia Martineau, que interpreta uma adolescente, totalmente fora do clichê irritante, e que entra para desenvolver uma importante discussão, na trama, que aborda a inserção da cultura japonesa, no

Quanto Vale? (Netflix) – Crítica

netflix.com Uma antiga lenda do mundo cinematográfico dizia que um roteiro médio, nas mãos de um grande elenco, poderia se transformar em algo maior. Talvez isso não seja uma ciência exata, pois já vimos várias produções decepcionarem, apesar de uma escalação estelar. Mesmo assim, sabemos que a escolha certeira de atores de renome, já facilita muito o trabalho do produtor e do cineasta. Isso pode ser exemplificado pela diretora Sara Colangelo, em seu mais recente filme, “Quanto Vale?” , disponível no catálogo da Netflix, e que conta com nada mais que Michael Keaton e Stanley Tucci, no elenco. Ambos, inclusive, dividiram cena, anteriormente, em “Spotlight – Segredos Revelados” (2015), dirigido por Tom McCarthy, que lhes renderam um Oscar, de Melhor Filme. E as coincidências não param por aí, já que ambos funcionam com uma exaltação de um serviço prestado para sociedade, utilizando uma linguagem direta. A trama é localizada após os ataques ao World Trade Center e ao Pent

Cinderela (Prime Video) – Crítica

poltronanerd.com.br Artificialidade, nas interpretações, sempre foi um dos motivos levantados para afastar muita gente de Musicais. Porém, Hollywood tem apostado bastante nesse gênero, nos últimos tempos. Apesar do grande marco ainda esteja em “A Noviça Rebelde” (1965), temos vários exemplos interessantes, nos anos 2000. Tais como “Em um Bairro em Nova York” (2021), “Rocketman” (2019), “La La Land” (2017), “Mamma Mia!” (2008), entre outros. O gênero, aliás, apesar dos protestos, sempre esteve presente no cinema. Porém, mesmo com todos esses fatores positivos, “Cinderela” , novo lançamento do Prime Video, é um longa vazio. Kay Cannon ( “Não Vai Dar” ) é o responsável pela direção, e mira nas fórmulas, já conhecidas, tentando atualizar a história, aos tempos de hoje, colocando camadas modernas à uma narrativa clássica. Estrelando o filme, temos Camila Cabelo vivendo Ella, uma aspirante a estilista, órfã, que vive no porão da casa de sua madrasta, Vivian (Idina Menzel

Amizade de Férias (Star+) – Crítica

disneyplusbrasil.com.br Recém-chegado no Brasil, o Star+ lançou seu primeiro filme exclusivo. “Amizade de Férias” conta a história de Marcus (Lil Rel Howery) e Emily (Yvonne Orji), um casal tranquilo que acaba conhecendo Ron (John Cena) e Kyla (Meredith Hagner), completamente opostos, durante um resort no México. Apesar das diferenças, o quarteto acaba desfrutando da diversão gerada no momento, e se tornam “amigos de férias” . Passa o tempo, Marcus e Emily são surpreendidos quando Ron e Kyla aparecem no seu casamento, sem serem convidados, criando um grande constrangimento, perante a família da noiva. O espectador mais atento já vê que a trama não é original, porém o modo de como ela é contada salva. A química entre o elenco é ótima e as piadas são boas, apostando num humor ácido (que pode afastar muita gente). Clay Tarver ( “Perseguição 2” ), John Francis Daley ( “A Noite do Jogo” ) e Jonathan M. Goldstein ( “Quero Matar Meu Chefe” ) assinam o roteiro, trazendo muitos cl

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Crítica)

nerdsite.com.br A aposta da vez do Marvel Studios é retomar a “vibe” do início do projeto. A Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) teve seu pontapé, nas séries do Disney+ (muito pelo fator Pandemia), porém o futuro, mesmo, começa agora, com “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” . Aqui conhecemos um cenário, completamente, inédito, com novos heróis, vilões, coadjuvantes. Entretanto, ainda é preservado a forma clássica de um filme de origem: O protagonista que tem sua vida, completamente, revirada, e descobre poderes. Ao mesmo tempo, em que precisa lidar com ameaças gigantescas. No âmbito da vez, a estrela da história é Shang-Chi (Simu Liu), um guerreiro em artes marciais, que vive escondido em São Francisco, sob a alcunha de Shau-sim, e trabalha como manobrista, ao lado de sua amiga Katy (Awkwafina). No entanto, tudo muda quando um grupo de assassinos, intitulado Dez Anéis, são enviados pelo seu pai, Wenwu (Tony Leung), em busca de Shang-Chi, para que o herdeiro