super.abril.com.br Representar de maneira orgânica, e respeitosa, uma mulher sempre foi um desafio duro para o cinema. Ora foram vistas, durante a história, como “masculizadas”, outras vezes como símbolos sexuais. Embora, Sarah Connor, em Exterminador do Futuro , tenha contribuído bem para a luta feminina, o cinema ainda pedia um equilíbrio maior na construção das personagens, onde a mulher poderia ser forte, mas sem abrir mão do seu lado feminino. Daí o marco, talvez, tenha sido a Mulher Maravilha, quando em seu filme solo, graças a diretora Patty Jenkins, conseguiu achar a solução ideal para a equação. E nessa “vibe” , misturando o conceito “mulher forte” com o seu charme, “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” , equilibra bem esses dois aspectos. Muito disso, graças a produção da atriz Margot Robbie, que vive a protagonista. Robbie ainda vai mais além, ao reformular toda a ideia concebida na construção de Arlequina, mas, que ainda sim, consegue não
Blog de Eduardo Lavinas, focado em críticas de Séries