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Mostrando postagens de agosto, 2020

Dançarina Imperfeita (Netflix) - Crítica

adorocinema.com   Você pode gostar ou não, mas a Netflix achou, no nicho adolescente, uma forma de produzir um conteúdo original e de massa. Embora tenha foco, a quantidade, nem sempre, é alinhada a qualidade, mesmo com o grande alcance. E nesse embalo, temos como novo lançamento da plataforma, “Dançarina Imperfeita” , que consegue até funcionar, muito por não se levar tão a sério, tendo como o seu único objetivo, nos divertir.   A história é focada em Quinn Ackerman (Sabrina Carpenter), uma jovem bastante estudiosa, que deseja entrar na faculdade. Porém, há um problema. A universidade escolhida não deseja apenas boas notas de seus alunos, mas também a realização de trabalhos voluntários. Assim, Quinn tem a ideia de formar um grupo de dança, mesmo que ela saiba que não possui o talento necessário.   A partir da dança, o filme aposta em coreografias bem executadas e sequências divertidas, onde todos os personagens possuem uma jornada de aprendizado, cada um a sua forma.   No prometido,

Power (Netflix) - Crítica

observatoriodocinema.uol.com.br Você tomaria uma pílula para ganhar um superpoder, por apenas cinco minutos? Esse é o pontapé do roteiro de “Power” , novo filme de ação da Netflix, que conta com a dupla de diretores, Henry Joost e Ariel Schulman ( “Nerve: Um Jogo Sem Regras” ). Apesar de parecerem novatos, eles possuem um elenco de peso, puxado por Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e Rodrigo Santoro. A história parte da chegada de uma nova droga, apelidada em Nova Orleans, de Power. Comandando o tráfico, temos Grandão (Rodrigo Santoro), que se responsabiliza por montar uma equipe, que irá ajudar na distribuição. Com a rápida adesão, a vizinhança começa a desenvolver superpoderes. Embora pareça ter várias frentes, a história foca em três protagonistas: Frank (Joseph Gordon-Levitt), um policial que usa a droga, para conseguir equilibrar o confronto com os traficantes. Junto dele, temos Robin (Dominique Fishback), adolescente que trafica a droga, para ajudar na compra dos remédios da m

Rede de Ódio (Netflix) - Crítica

observatoriodocinema.uol.com.br Em meio à Pandemia, em que vivemos, o assunto “Fake News” volta à tona. Junto disso, os discursos de ódio tomam, cada vez mais, conta das redes sociais. Diariamente, criam-se e destroem-se carreiras. Mas como isso criado? Assim, “Rede de Ódio” , novo suspense da Netflix, procura explicar, didaticamente, esse fenômeno.   Como protagonista, temos Tomasz Giemza (Maciej Musialowski), um garoto pobre, polonês, que entra na faculdade de Direito, graças à ajuda financeira da família Krasucka. Ele também nutre uma paixão por Gabi (Vanessa Aleksander), filha da família, que não dá a mínima pelo rapaz.   Concomitantemente a isto, Tomasz acaba conseguindo um emprego, numa agência de publicidade. O curioso é que o objetivo dessa empresa é “destruir” pessoas, a partir da criação de “Fake News”, nas redes sociais.   Apesar da premissa simples, “Rede de Ódio” consegue explorar bem mais do que a breve sinopse. Longe de ser genérico, o roteiro de Mateusz Pa