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Mostrando postagens de janeiro, 2021

O Tigre Branco (Netflix) – Crítica

temalguemassistindo.com.br À primeira vista, a história de “O Tigre Branco” parece ser batida. Um garoto pobre, que vive na Índia, consegue superar as adversidades de vida e se torna rico, algo meio “Quem Quer Ser um Milionário?” (2008). Porém, somente o sonho de melhorar de vida e o uso de flashbacks são os únicos elementos que unem os dois longas. Aqui, “O Tigre Branco” funciona melhor como um contraponto ao filme de Danny Boyle. Isso é dito, literalmente, em texto, quando uma narração inicial nos fala: “Não acredite nem por um segundo que há um jogo milionário de perguntas e respostas que você pode ganhar para poder sair daqui” . A história parte do meio, onde sem conhecermos, muito bem, temos três personagens num carro, em alta velocidade. O protagonista está dirigindo, ao mesmo tempo que tenta controlar sua patroa, que está alcoolizada. E nesse meio tempo, em questão de segundos, uma criança atravessa a rua, e na distração de todos do carro, ocorre um acidente. Há u

Zona de Combate (Netflix) – Crítica

ultraverso.com.br Sem dúvida alguma, já é possível dizer que o ator Anthony Mackie está numa boa fase na carreira. Interpretando o super herói Falcão, no Universo Cinematográfico Marvel, onde está prestes a estrear, como protagonista, na série original Disney+, “Falcão e Soldado Invernal” , o ator também aparece na Netflix, sendo destaque em “Zona de Combate” , mais um original de ação da plataforma. Mikael Hafström é o nome da direção do filme, que traz uma história ambientada em 2036, onde uma guerra civil assusta a população do Leste Europeu. Em busca de paz, os EUA enviam uma tropa com objetivo de derrotar o terrorista Viktor Koyal (Pulou Asbaek), que tenta anexar o território Ucraniano, em prol da Rússia. No meio disso, o espectador é convidado a acompanhar tudo, pelos olhos do tenente Thomas Harp (Damson Idris), um piloto habilidoso, mas conhecido por inúmeros casos de insubordinação. Para que não seja desligado das Forças Armadas, Harp é obrigado a se dirigir para a

Pieces of a Woman (Netflix) – Crítica

adorocinema.com De cara, é possível afirmar que os pontos mais fortes de “Pieces of a Woman” , novo lançamento da Netflix, estão inseridos nos primeiros 30 minutos. Nos apresentando a noite de um casal, que se desespera com o nascimento de seu primeiro filho, a direção, comandada por Kornél Mundruczó, a partir de sua excelência técnica, transmite toda dor/desespero de um parto doméstico, que dura cerca de vinte minutos, de maneira ininterrupta. Nessa sequência de tensão, somos convidados a entrar nesse universo do apartamento do casal, onde além de Martha (Vanessa Kirby) e Sean (Shia LaBeouf), conhecemos também a parteira (Molly Parker), que tenta funcionar como a voz da razão, tentando dar tranquilidade aos outros dois. Sem dúvida, o maior acerto de Mundruczó está no plano sequência inicial. Já no começo, a direção consegue nos transportar, perfeitamente, a alta tensão, desde o parto em si, até o seu desdobramento trágico: a perda da criança, que acaba morrendo, durante o ato.

Pequenos Grandes Heróis (Netflix) – Crítica

pipocasclub.com.br Em 2005, um filme infantil fez bastante sucesso. Trata-se de “As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl” , o primeiro longa do gênero super-herói, feito exclusivamente para as crianças. Agora, 16 anos depois, a Netflix decidiu retornar a franquia, com uma sequência, intitulada “Pequenos Grandes Heróis” , com Robert Rodriguez voltando a direção/roteiro.   A continuação segue a linha do Universo do anterior. Mas agora, contém um elenco mais forte, em termos de nome, como Pedro Pascal, Boyd Holdbrook e Priyanka Chopra, mesmo que os adultos não tenham tanto destaque.   Rodriguez, inclusive, tenta contornar a dificuldade de possuir crianças como protagonistas, trazendo o fator “paródia nonsense ”, para suavizar a trama. Assim, sabendo de suas limitações, o diretor não se leva, nem um pouco, a sério. E isso traz duas óticas, onde uma agrada, se for vista pelo ponto de visto infantil, mas que não agrega tanto os adultos, muito pelas piadas bobas e coincidências utilizadas

O Céu da Meia-Noite (Netflix) – Crítica

observatoriodocinema.uol.com.br Embora a Pandemia tenha maximizado questões como isolamento e comunicação com o distante, a ficção científica já explorava isso, bem antes da COVID-19. O mais curioso é que “O Céu da Meia-Noite”, recém-lançamento da Netflix, estrelado e dirigido por George Clooney, foi filmado antes da Pandemia, mas que teve sua data de lançamento bastante atrelada ao seu tema. A história foca em Augustine (Clooney), um cientista que após descobrir uma doença terminal, decide ficar na Terra, mesmo que o Planeta esteja abandonado, em virtude de uma ameaça radioativa. Assim, o protagonista decide estudar o desenvolvimento do ambiente, aliada a esperança de que alguém encontre um novo habitat para a humanidade. Vivendo de maneira simples, a perspectiva do protagonista muda, após encontrar uma criança que foi esquecida, além da chegada de uma equipe de astronautas, que tenta voltar à Terra, a qualquer custo, mesmo sem comunicação com o planeta. Dessa maneira, o

Cobra Kai (Netflix) – 3ª Temporada (Crítica)

revistagalileu.globo.com A Era de reboots e remakes parece não ter fim. E apesar de muitas reclamações, “Cobra Kai” mostrou que dá sim, para alinhar nostalgia e criatividade. Começando suas duas primeiras temporadas, sendo produzidas pelo Youtube Originals, a série apostou numa sequência da franquia “Karatê Kid” , mostrando que o passado não pode ser esquecido. A terceira temporada, agora pelas mãos da Netflix, conseguiu superar os dois anos anteriores, dando, ainda mais, futuro, não se apegando, somente, ao Fan Service . Vindo de um excelente gancho do ano anterior, onde terminamos com a tensão lá em cima, após vermos Miguel (Xolo Maridueña) entrando em coma, após uma briga escolar, a nova trama aposta no amadurecimento dos senseis Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel LaRusso (Ralph Macchino), assumindo a culpa pela tragédia vista. Agora, juntos, eles precisam vencer sua teimosia um com outro, para não repetirem os erros do passado. Tudo isso, para contrapor o vilã