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Em
2005, um filme infantil fez bastante sucesso. Trata-se de “As Aventuras de
Sharkboy e Lavagirl”, o primeiro longa do gênero super-herói, feito
exclusivamente para as crianças. Agora, 16 anos depois, a Netflix decidiu
retornar a franquia, com uma sequência, intitulada “Pequenos Grandes Heróis”,
com Robert Rodriguez voltando a direção/roteiro.
A
continuação segue a linha do Universo do anterior. Mas agora, contém um elenco
mais forte, em termos de nome, como Pedro Pascal, Boyd Holdbrook e Priyanka
Chopra, mesmo que os adultos não tenham tanto destaque.
Rodriguez,
inclusive, tenta contornar a dificuldade de possuir crianças como protagonistas,
trazendo o fator “paródia nonsense”, para suavizar a trama. Assim,
sabendo de suas limitações, o diretor não se leva, nem um pouco, a sério. E
isso traz duas óticas, onde uma agrada, se for vista pelo ponto de visto
infantil, mas que não agrega tanto os adultos, muito pelas piadas bobas e coincidências
utilizadas para o andamento da história.
O
3D, principal chamariz do primeiro filme, mantém a característica vista,
anteriormente. A fantasia é abraçada, com um tom colorido e exagerado, bem a
cara do diretor, que só quer divertir.
Resumindo,
“Pequenos Grandes Heróis” é um filme, exclusivamente, feito para o
público infantil, pois a diversão vem acima da lógica e do sentido. E em “tempos
de Pixar”, onde o objetivo é proporcionar uma experiência a todos, aí está o
maior erro desse longa, especificamente, ao determinar um único público alvo,
em detrimento dos outros.
Nota: 🌟🌟 (Ruim)
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