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Mostrando postagens de outubro, 2022

Adão Negro (Crítica)

youtube.com Dwayne Johnson, mais conhecido como “The Rock”, já vinha, há um bom tempo, pedindo para interpretar o vilão Adão Negro, da DC Comics, numa adaptação cinematográfica. E como o ator conta com grande popularidade no mundo, nada melhor do que o próprio ganhar uma aventura solo, sem muitas conexões com Universo. Johnson vive o personagem-título, que depois de ver seu filho sendo morto, acaba adormecendo por anos. Claro, que ele acordaria, e esse dia chegou. Agora, Adão Negro está pronto para buscar justiça, doa a quem doer. Sem nenhum tipo de senso ético, quem tentará pará-lo são os heróis da Sociedade da Justiça, formada por Senhor Destino (Pierce Brosnan), Gavião Negro (Aldis Hodge), Esmaga-Átomo (Noah Centineo) e Ciclone (Quintessa Swindell). Só com metade da duração do filme, é nos explicado que o Adão Negro vem da cidade de Kahndaq, onde foi escravizado junto de seu filho, Hurut (Jalon Christian). Após o jovem achar uma pedra azul, feita de eterium, o Imperador do lo

John McAfee: Gênio, Polêmico e Fugitivo (Netflix) – Crítica

canaltech.com.br John McAfee, empresário do mundo tecnológico, sempre chamou atenção pelo seu lado excêntrico, levando polêmicas por onde passava. Assim, temos um prato cheio, para um ótimo documentário a ser entregue. Porém, a Netflix conseguiu a proeza de entregar uma produção tediosa, desta personalidade. Com direção de Charlie Russell, a ideia, a princípio, era tentar entender a mente de McAfee. Entretanto, em vez de se debruçar no próprio protagonista, a produção prefere ir apenas na visão de terceiros, que conviverem, em um curto momento, com McAfee. Temos então depoimentos de dois jornalistas, que acompanharam sua fuga, e um biógrafo. Algo que limita bastante, o material apresentado. Trata-se de um filme pobre de conteúdo, que insiste em andar em círculos, sem muita profundidade. O que também cansa o espectador, já que não há nenhum grande impacto, muito menos um elemento nunca antes revelado. “ John McAfee: Gênio, Polêmico e Fugitivo” ainda se encerra, como n

Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (Disney+) – 1ª Temporada (Crítica)

nerdsite.com.br Desde os primeiros comerciais, que anunciavam a chegada de “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” ao Disney+, a nova série do Marvel Studios já dividiu os fãs, seja pelo tipo de abordagem, diferente do habitual do estúdio, seja pelo uso equivocado do CGI, pelo menos no promocional. Chegamos então ao fim, da série estrelada por Tatiana Maslany, que interpreta Jennifer Walters, prima de Bruce Banner (Mark Ruffalo), que após um acidente, acaba se contaminando com o sangue do Hulk, o que a leva a adquirir superpoderes. Agora, ela teria que dividir sua vida de advogada, com o seu novo lado heroico. Diferentemente das produções anteriores do Universo Compartilhado da Marvel, “Mulher Hulk” é uma série com uma personalidade própria. Antes de ser uma história de origem, ela é uma comédia de ação, que brinca com o gênero sitcom americano. Aqui, não há espaço para sequências épicas, o que para o momento em que MCU passa, trata-se de um grande alívio. Maslany dá v

Lobisomem na Noite (Disney+) – Crítica

hollywoodreporter.com A fase 4 do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), sem dúvida, é o momento onde o Marvel Studios precisa se reinventar. Nisso, o estúdio aproveita para apostar em outros gêneros, uma mudança, que apesar de necessária, não vem agradando todos os fãs. Continuando a leva de apostas “diferentes”, chega ao Disney+, “Lobisomem na Noite” . E talvez aqui, tenhamos a maior fuga da "Fórmula Marvel". Muito se cita “WandaVision” , como o grande divisor de águas, porém apesar da sua inovação, em seu primeiro ato, os últimos episódios retornam ao uso dos grandes efeitos visuais e a luta do bem contra o mal. Felizmente, “Lobisomem na Noite” mergulha no cinema dos anos 30, do início ao fim. A direção do especial fica por conta do renomado compositor Michael Giacchino, que estreia na nova função. “Lobisomem na Noite” é diretamente inspirado nos filmes de horror dos anos 30, em especial aos clássicos monstros da Universal, como “Drácula” (1931), “Franke

Blonde (Netflix) – Crítica

notadiaria.com.br Se você for alguém curioso em saber mais sobre a vida de Marilyn Monroe, buscando, principalmente, fidelidade nos fatos, não assista “Blonde” . Dirigido por Andrew Dominik, o filme se baseia num livro escrito por Joyce Carol Oates, que não se propõe contar a história real de Norma Jeane Mortenson, preferindo criar uma trama de horror, protagonizada pela ícone. Ícone esta interpretada, aqui, por Ana de Armas, que ainda consegue se salvar, mesmo cercada de equívocos narrativos. A atriz consegue imprimir bem suas expressões, transmitindo o impacto que a protagonista sofre. Vemos Marilyn, desde pequena até a morte, sendo destacados alguns momentos de sua vida, principalmente aqueles envolvendo os abusos que sofreu, já que se tratava de uma das mulheres mais objetificadas da antiga Hollywood. Todos os homens, que passaram por sua vida, são retratados como abusadores. Nisso, Dominik usa Marilyn como a figura da virgem sacrificada, para criticar o machismo da épo