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Mostrando postagens de outubro, 2021

Exército de Ladrões: Invasão da Europa (Netflix) – Crítica

ign.com Apesar de ser um derivado de “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” , que foi lançado em maio, também pela Netflix, “Exército de Ladrões: Invasão da Europa” é bem mais leve e divertido, que o “filme principal”, dirigido por Zack Snyder. A direção fica por conta de Matthias Schweingöfer (que também está no elenco, reprisando seu papel visto, no longa anterior), tentando se afastar, ao máximo, do estilo próprio de Snyder, que é bastante reconhecido em “Army of the Dead” . Começando pela fotografia, que abandona o ensolarado anterior, e aposta na “limpeza fria” traga pelo fotógrafo Bernhard Jasper. O tipo de trama também muda, sai o apocalipse zumbi, e entra um thriller de assalto. Isso dá até mais fôlego ao espectador, já que o longa ganha, em dinamismo. O enredo é uma prequel de “Army of the Dead” , onde encontramos o bancário Dieter (Schweingöfer), o já conhecido arrombador, sendo recrutado pela experiente ladra Gwendoline (Nathalie Emmanuel). Ela precisa de aju

Halloween Kills: O Terror Continua (Crítica)

poltronanerd.com.br Apesar de tropeçar, a franquia Halloween esteve, a todo momento, presente entre nós. Embora com alguns equívocos, o público geral sempre teve um relativo apego a jornada de Laurie Strode, em busca de vingança contra o assassino Michael Myers. Mesmo com péssimas adaptações, não faltam tentativas de recuperar a franquia, principalmente pelo sucesso com o público, que sempre lhe rendeu um bom lucro. E como em Hollywood, o dinheiro manda, a franquia sempre reaparece. “Halloween Kills: O Terror Continua” , a aposta da vez, começa a partir dos créditos dos anteriores. Laurie (Jamie Lee Curtis), junto de sua filha e neta, consegue, depois de muito esforço, deixar Michael Myers com o corpo incendiado, preso no porão de uma casa. Enquanto o trio foge, para o hospital, necessitando socorro, pelos ferimentos, bombeiros chegam à casa, e tentam apagar o incêndio. Porém, isso facilita o trabalho de Michael, que consegue escapar e matar todo o batalhão, antes de fugir

007 - Sem Tempo para Morrer (Crítica)

olhardigital.com.br É quase um consenso que para ser um 007 básico, você precisa de um terno preto, gravata borboleta, manusear bem armas, cabelo cortado e um charme próprio. Ainda assim, é possível dar originalidade a cada adaptação. Prova disso está no influenciador Sean Connery, no “sexy” Pierce Brosnan e no emotivo Daniel Craig, que fizeram com que a franquia pendurasse tanto tempo, entre nós. Vendido como a despedida de Craig no papel, “007 – Sem Tempo Para Morrer” começa com um Bond querendo se aposentar. Vivendo na Jamaica, junto de sua amada Madeleine (Léa Seydoux), James precisa voltar a ativa, quando é solicitado por Felix Leiter (Jeffrey Wright), membro da CIA. Leiter precisa que Bond o ajude a combater uma ameaça global, liderada por Lyutsifer Safin (Rami Malek), que está desenvolvendo uma tecnologia que pode destruir a humanidade. Além de Safin, Bond ainda precisa deter a Spectre, organização lá do filme anterior, que permanece na ativa. Aumentando ainda mais

A Batalha Esquecida (Netflix) – Crítica

entreterse.com.br A Segunda Guerra Mundial, talvez atrás só do “amor”, é o tema mais recorrente da história do cinema. Inúmeras produções já trouxeram seus “bastidores”, a partir de relatos verídicos de participantes dos conflitos, batalhões, de momentos importantes, que ocorreram em volta. Material é o que não falta, pois várias histórias ficaram esquecidas pelo tempo, e não são menos importantes, que não mereçam suas versões transportadas por outras mídias. Um bom exemplo está na Batalha do Rio Escalda, episódio fundamental para a desocupação dos canadenses, na Holanda, que é contado pelo novo longa da Netflix, “A Batalha Esquecida” , produção dirigida por Matthijs van Heijningen Jr. O primeiro ato do filme foca em nos explicar, rapidamente, qual era a posição dos Aliados, após o desembarque na Normandia. Além do conflito bélico, temos também elementos pessoais relatados no longa. O roteiro é assinado pelo próprio diretor, além de uma equipe formada por Paula van der Oest

Duna (2021) – Crítica

youtube.com Denis Villeneuve, apesar de seus detratores, é um diretor de carreira impecável, pelo menos para os críticos. Isso pode ser bem exemplificado pela bela filmografia, que conta com “Os Suspeitos” (2013), “Sicario: Terra de Ninguém” (2015), “A Chegada” (2016) e “Blade Runner 2049” (2017). Mas nada disso pode ser comparado, pelo menos em termos de aposta, como a sua adaptação de “Duna” , da obra original de Frank Herbert. O filme da vez traz as telonas a grande história de Herbert, que pode se dizer que moldou a Ficção Científica, a partir de 1965, data de seu lançamento, e deu origem a vários “filhos”, entre eles “Star Wars” , por exemplo. Porém seu ritmo cadenciado, no livro, era a grande expectativa do longa da vez, em aliar um cineasta inovador a uma obra que precisava de rapidez, pelo menos na sua adaptação. Mesmo não funcionando completamente, ainda assim, o longa tem suas qualidades. O primeiro ato apresenta bem seu plot , onde conhecemos Duke Leto Atreid

O Fio Invisível (Netflix) – Crítica

entreterse.com.br O cinema sempre se caracterizou pela exploração dos estereótipos exagerados, por muitas vezes falsos, dados aos homens e mulheres. Seja pelo lado masculino excessivo, focando na sua falta de compromisso, como em “Se Beber, Não Case” (2009), seja no padrão feminino de colocar o casamento acima de tudo, como em “Orgulho e preconceito” (2005). Embora lutemos para diversificar esses estilos, há um papel social, exclusivamente, posto a mulher: ser mãe. Não que sejam obrigadas, porém só elas podem relatar o sentimento provocado por tal situação, dado o esforço. Sobre a exclusividade da função da maternidade gira “O Fio Invisível” , novo filme da diretora Claudia Llosa. Adaptando a história do livro “Fever Dream” (2014), Samanta Schweblin, também autora da obra original, assina o roteiro, que tem como protagonista Amanda (María Valverde), uma mulher que começa a história estranhando o fato de estar numa mata, sendo puxada por um garoto. Com o tempo, descobrimos qu

O Espião Inglês (Prime Video) – Crítica

c7nema.net Greville Wynne foi um empresário contratado pela CIA, durante a Guerra Fria, para espionar o Governo russo. Ele teve como seu principal aliado, Oleg Penkovsky, e os dois criaram uma amizade inusitada, que evitou o desenrolar de uma crise diplomática. Essa história acabou inspirando Tom O’Connor ( “Fogo Contra Fogo” ) a escrever o argumento de “O Espião Inglês” , novo filme do Prime Video, que transita bem entre a realidade e a ficção. Já a direção é de responsabilidade de Dominic Cooke, que já havia trabalhado com Benedict Cumberbatch, nosso protagonista, na série “The Hollow Crown” . Connor nos convida a retomar aos anos 60, onde conhecemos o engenheiro britânico Greville Wynne (Cumberbatch), que, atualmente, vive em dificuldade de administrar seu negócio. Ainda assim, ele promove seus produtos, pelo mundo, viajando o tempo todo, principalmente, nos países da Cortina de Ferro. Nisso, o governo inglês o recruta, para contatar Oleg Penkowski (Merab Ninidze), um of

Venom: Tempo de Carnificina (Crítica)

epipoca.com.br Andy Serkis, diretor de “Venom: Tempo de Carnificina” , definiu esse projeto como um filme de comédia romântica, onde o “casal” protagonista, retratado por Venom e Eddie Brock (ambos interpretados por Tom Hardy), passa por um momento conturbado, na relação. Apesar de se tratar de uma definição estranha, ao terminar o longa, o espectador tem essa mesma sensação, no que foi visto. Não que seja mostrado um namoro, propriamente, porém as situações e a forma em que a conexão, entre a “dupla” protagonista é mostrada, encaixa, perfeitamente, no gênero comédia romântica. Mesmo com a ousadia de “trocar” de gênero narrativo, “Venom: Tempo de Carnificina” , assim como o primeiro, não é um bom filme. O roteiro não possui lógica, seus personagens são rasos e as atuações são preguiçosas. Inclusive, Tom Hardy, encarnando o protagonista, dá uma sensação de que está ali, somente, para se divertir, sem o menor compromisso. Nisso, a relação de seu Eddie Brock com Venom é a melh

Cry Macho: O Caminho para Redenção (Crítica)

adnews.com.br Em torno de 50 anos, Clint Eastwood esteve envolvido em, pelo menos, 40 produções cinematográficas. E o veterano ator/diretor não pensa em se aposentar, tão cedo. “Cry Macho: O Caminho para Redenção” é o seu mais novo projeto, onde dirige e atua ao mesmo tempo, no qual Clint se permite a revisitar seu passado, principalmente ao se autoquestionar, especialmente em sua personalidade máscula, criada por seus grandes sucessos. Não que isso seja algo novo para ele, já que o diretor/ator vem de produções desse estilo, recentemente. Em “Menina de Ouro” (2004), ele aparece como um mentor depressivo. Já em “Gran Torino” (2008), Clint se “entrega a idade”, questionando sua velhice. A bola de vez, “Cry Macho” , traz Eastwood vivendo Mike Milo, um ex-astro do mundo dos rodeios, que teve sua carreira interrompida pelas costelas quebradas. Isso, sem contar na perda de sua família, em um acidente de carro. Necessitando quitar uma dívida com um amigo do passado, Mike pr

What If...? (Disney+) – 1ª Temporada (Crítica)

atrevida.com.br Quando foi anunciada, “What If...?” foi vendida como a série que iria “quebrar” a Fórmula Marvel, muito pela sua independência do Universo Regular e a aposta total no Multiverso, isolando-se do que foi visto, até então, no MCU, pelo menos, a princípio. Essa proposta em explorar histórias particulares, certamente, dá uma maior liberdade ao setor de criação, e pode gerar capítulos memoráveis, como foi visto, por exemplo, recentemente, em “Star Wars: Visions” . Porém, a promessa de ousadia começa a cair por terra, já nos créditos iniciais. A série é escrita por apenas dois roteiristas (A.C. Bradley e Matthew Chauncey), e só tem Bryan Andrews, na direção. Isso faz com que a maioria dos episódios não tenham grandes variações em tom, e o seu visual não chama muita atenção (pelo menos na maioria dos episódios). O formato Antologia, visto no já citado “Star Wars: Visions” , parecia a melhor escolha. E até se mostra como a fórmula ideal, nos primeiros episódios, mas

O Culpado (Netflix) – Crítica

dmtalkies.com A Dinamarca, em 2018, selecionou o filme “Culpa” , como seu representante ao Oscar de Melhor Filme Internacional. Porém, não obteve sucesso, pois não foi selecionado para a lista final. Mesmo assim, “Culpa” foi reverenciado pela crítica internacional, naquele ano. Dirigido por Gustav Möller, o filme surpreendeu a todos, muito pelo clima coletivo, que foi transportado. Não demoraria muito tempo para Hollywood adaptar essa história, para o cinema norte americano. E dessa vez, a Netflix se colocou disposta, adquirindo os direitos da versão original, e agora, três anos depois do lançamento original, produz uma nova versão, intitulada “O Culpado” , com direção de Antoine Fuqua e protagonizada por Jake Gyllenhaal. A história se passa em um call center policial, em Los Angeles, onde o operador de chamadas Joe Baylor (Jake Gyllenhaal) tenta salvar uma mulher em apuros, numa situação aparentemente delicada. Fuqua tenta imprimir seu estilo de narrativa, dando o vigor máximo possí