A Segunda Guerra Mundial,
talvez atrás só do “amor”, é o tema mais recorrente da história do cinema.
Inúmeras produções já trouxeram seus “bastidores”, a partir de relatos
verídicos de participantes dos conflitos, batalhões, de momentos importantes,
que ocorreram em volta.
Material é o que não falta,
pois várias histórias ficaram esquecidas pelo tempo, e não são menos importantes,
que não mereçam suas versões transportadas por outras mídias. Um bom exemplo
está na Batalha do Rio Escalda, episódio fundamental para a desocupação dos
canadenses, na Holanda, que é contado pelo novo longa da Netflix, “A Batalha
Esquecida”, produção dirigida por Matthijs van Heijningen Jr.
O primeiro ato do filme foca
em nos explicar, rapidamente, qual era a posição dos Aliados, após o
desembarque na Normandia. Além do conflito bélico, temos também elementos
pessoais relatados no longa.
O roteiro é assinado pelo
próprio diretor, além de uma equipe formada por Paula van der Oest, Jesse Maiman,
Pauline van Mantgem e Reinier Smit. A trama é dividida em dois núcleos: um
protagonizado por Will (Jamie Flatters), um soldado que está prestes a entrar
na guerra, e outra por Teu (Susan Radder), uma jovem que quer, ao máximo, colaborar
com os movimentos de resistência.
Essa divisão proposta em “A
Batalha Esquecida” dá um bom ritmo ao longa, mesmo que, infelizmente, haja um
certo desequilíbrio. A parte da ação fica para Will, que não ganha tanto no
aspecto dramático, mesmo que seu personagem esteja sempre presente, em tela.
Um exemplo desse problema
está na sua relação com sua mãe, que é relatada no início da jornada, mas
esquecida durante o longa.
Na parte técnica, “A Batalha
Esquecida” brilha na fotografia de Lenert Hillege, aliada ao belo design de
produção de Hubert Pouile e a edição de Marc Bechtold, que reconstitui,
perfeitamente, a época da guerra.
Embora, a trama seja restritiva
ao seu ambiente e não surpreenda em nada. Mesmo assim, sua efetividade no que
propõe, já vale alguma coisa.
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