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A Netflix parece querer mesmo construir
sua própria franquia de super heróis. E a aposta do momento está em “Freaks:
Um de Nós”.
A “bola da vez” começa sua
história de um close, onde é mostrado um olhar amedrontado, que provoca
curiosidade ao espectador. A partir daí, somos convidados a seguir a caminhada
de Wendy (Cornelia Gröschel), que possui uma vida simples, ao lado de sua família,
e com seu trabalho estressante em um restaurante, onde sonha ganhar uma
promoção. Porém, tudo muda quando um morador de rua a aborda, dizendo que sua
vida pode ser mais do que aquilo.
Independente da boa premissa,
o filme muda de pauta, rapidamente. Resolvendo apostar numa metáfora, de que o
uso de remédios impede o verdadeiro potencial de todos nós. Para piorar
a situação, joga-se, sem muita explicação, várias referências aos quadrinhos e
a mitologia grega, que não acrescenta em nada a trama, já confusa.
Acentuando, ainda mais, seus erros, o longa alemão busca
misturar uma ação deprimente e uma comédia forçada. Félix Binder, que comanda a
direção, começa bem, dando um tom misterioso a história, porém perde força, ao
longo da duração do longa. O roteiro, de Marc O. Seng, é simples e bobo, com
soluções fáceis e que não possuem peso.
E até mesmo os acertos do
início, como a trilha sonora ou a descoberta de Wendy de seus poderes, desaparecem em inúmeros clichês, de filmes ruins de herói, da década de 90.
Para encerrar as lambanças, a história termina com uma cena pós-créditos, que não
diz nada.
Simplesmente, fraco!
Nota: 🌟 (Ruim)
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