Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2021

Free Guy: Assumindo o Controle (Crítica)

disneyplusbrasil.com.br Depois de um bom tempo, enumerando papéis sem grandes expressões, Ryan Reynolds parece ter encontrado o verdadeiro sucesso, na carreira, ao assumir sua personalidade cômica e adequá-la aos seus projetos. E a bola da vez está em “Free Guy: Assumindo o Controle” , onde Reynolds pode usufruir além da sua comédia, seu lado mais nerd. O enredo foca em Guy (Reynolds), um homem simples, que trabalha num caixa de banco, e vive tranquilamente, numa metrópole, onde ocorre inúmeros fatos extraordinários, em volta. Entretanto, tudo muda, quando o personagem desperta e acaba descobrindo uma realidade aumentada, onde ganha-se um novo sentido. Num estilo “Detona Ralph” , Guy tenta descobrir seu propósito. Para isso, ele precisará deter Antwan (Taika Waititi), um megaempresário do mundo dos games, que tenta impedir que o nosso herói se liberte. Aqui, talvez, esteja a única derrapada, ao se apostar num vilão, excessivamente, caricato e que não inova. Mesmo assim,

The Witcher: Lenda do Lobo (Netflix) – Crítica

theenemy.com.br Apesar de ter surgido como um conto polonês, escrito por Andrzej Sapkowski, só no jogo “The Witcher 3: Wild Hunt” , lançado em 2015, que se confirmou a obra como um fenômeno de popularidade. E na onda de febre dos games, a Netflix viu a oportunidade de criar um Universo próprio, com a franquia. Com a segunda temporada de “The Witcher” prestes a estrear, na plataforma, a Netflix reaquece o assunto, lançando a animação “The Witcher: Lenda do Lobo” . Dirigido por Kwang II Han, o anime funciona como uma “prequel” da primeira temporada da série original, e prepara o terreno para a segunda, que chega à plataforma em 17 de dezembro. “Lenda do Lobo” é protagonizado por Vesemir, bruxo conhecido dos jogos, por ter sido o mentor de Geralt, mas que não havia aparecido na série. O filme alterna momentos da sua infância com uma aventura, no presente. Esta aventura traz Vesemir investigando ataques, que estão acontecendo perto da Fortaleza dos Bruxos. O roteiro aposta

Justiça em Família (Netflix) – Crítica

canaltech.com.br “Justiça em Família” é um filme que começa muito bem. O protagonista Ray Cooper, interpretado por Jason Momoa, perde sua esposa e tem uma sequência forte, emocionalmente. Vemos Momoa andando pelos corredores do hospital, tentando disfarçar o choro. Porém, o desenrolar da história cai vertiginosamente. A direção de Brian Andrew Mendoza sustenta a boa premissa, e tem uma ótima intenção, porém o roteiro é péssimo e a direção é pobre. O filme perde muito a chance de explorar o carisma de Momoa, e Isabela Merced, que o acompanha, não ajuda. A produção da Netflix, da vez, parte de um “off” de Ray, contando sobre sua vida, depois da perda da esposa e sua tentativa de educar a filha sozinho. Logo após esse background da família, descobrimos que uma companhia farmacêutica tinha retirado, do mercado, um remédio que salvaria a vida da matriarca. Assim, Ray promete se vingar contra os representantes da indústria, transformando o filme numa aventura, em busca de j

Jungle Cruise (Disney+) – Crítica

folhadelondrina.com.br É inevitável comparar “Jungle Cruise” , mais novo lançamento do Disney+, com “Piratas do Caribe” . Ambos foram inspirados em atrações dos parques da Disney, pegando elementos deles para criar um “Universo próprio”. Nessa proposta, o filme abraça a ideia. Dwayne “The Rock” Johnson é o nosso guia, que tenta entreter os turistas, usando um humor, que aposta em trocadilhos. Temos a biodiversidade brasileira apresentada pelo carisma de Johnson. Do outro lado da história, Lily Houghton (Emily Blunt) é uma aventureira, que quer encontrar as Lágrimas de Lua, que são pétalas de uma árvore mágica, que pode curar qualquer doença. Ela, junto de seu irmão, MacGregor (Jack Whitehall), busca um barco, para levá-los até o local. Apresentada a trama, a aventura referencia “Indiana Jones” e “Piratas do Caribe” , criando seu próprio Universo, com algumas similaridades com o nosso planeta. Entretanto, apesar da ambição, temos aqui, apenas uma aventura divertida, porém esq

Star Wars: The Bad Batch (Disney+) – 1ª Temporada (Crítica)

ign.com Anunciada no “Disney Investor Day 2020” , “The Bad Batch” se mostrava o produto menos empolgante, do Universo Star Wars, em comparação com o resto do evento. Mesmo assim, o projeto era promissor, já que teríamos o retorno de Dave Filoni às animações da Saga, e logo numa focada nos Clones. Mais especificamente a Força Clone 99, os Malfeitos, como são também conhecidos, já haviam aparecido, em um pequeno arco, na sétima temporada de “The Clone Wars” . E juntar Filoni com uma das mais “queridas” épocas dos fãs, a ascensão do Império, não tinha como dar errado. A série começa nos situando ao final das Guerras Clônicas, e o anúncio da Ordem 66, do ponto de vista dos Malfeitos. Eles formam uma equipe militar, que acaba perdendo o propósito na galáxia, já que sua guerra acabou, e o Império Galáctico não possui mais interesse, em seus trabalhos. Perdidos no mundo, eles acabam conhecendo Omega (Michelle Ang), uma clone, que vive no planeta Kamino, e é fã do grupo. Omega fun

Tempo (Crítica)

emaisgoias.com.br Em 1999, M. Night Shyamalan surpreendeu o mundo, com o seu “O Sexto Sentido” . A partir dali, tudo que o diretor faz, ganha atenção do espectador. Em mais uma aventura misteriosa, “Tempo” , protagonizado por Vicky Krieps e Gael Garcia Bernal, traz de volta a receita conhecida, e tenta “brincar” com a velhice humana. A proposta da vez está em misturar ciência e o fantástico, embalado num suspense. Krieps e Gael Garcia Bernal interpretam o casal Prisca e Guy, respectivamente, que decide passar as férias num resort, junto de seus filhos, Maddox (Alexa Swinton) e Trend (Nolan River). O que parece ser o passeio dos sonhos, aos poucos, se mostra como a última chance de reaproximação de um casal, em crise. Além da família principal, esse resort tem, como hóspedes, o médico Charles (Rufus Sewell), sua esposa, Chrystal (Abbey Lee), sua filha Kara (Mikava Fisher) e sua mãe, Agnes (Kathleen Chalfant). Temos também um outro casal, formado pela psicóloga Patrícia (Nikk

Beckett (Netflix) – Crítica

aodisseia.com Um velho artifício para se produzir uma história, que prenda o espectador do início ao fim, é escolher uma trama que envolva paranoia e teorias da conspiração. Nessa “vibe”, a Netflix aposta em “Beckett” , um thriller que promete. Beckett é o nome do protagonista, interpretado por John David Washington ( “Infiltrado na Klan” ), que está de férias com a namorada, April (Alicia Vikander), em Atenas, na Grécia. Durante a hospedagem, em um hotel, eles ficam sabendo de um protesto, que irá ocorrer próximo, e então decidem viajar, de carro, para o interior. Porém, durante o trajeto, o casal sofre um acidente. Beckett perde a esposa e ele acaba vendo um menino ruivo, antes de desacordar. Depois de ser resgatado, Beckett se vê caçado, sem saber o porquê, e precisa lutar para chegar à embaixada americana, em Atenas. A direção de “Beckett” é comandada por Ferdinando Cito Filomarino, e possui dois grandes arcos. O primeiro foca mais nas férias felizes do casal protagoni

Val (Prime Video) – Crítica

entreterse.com.br Val Kilmer, sem dúvida, foi um ator com uma carreira única, em Hollywood. Contemporâneo de Kevin Bacon e Sean Penn, Kilmer, desde pequeno, sempre sonhou em ser uma estrela do cinema americano. Porém, o astro teve que passar por turbulências, em sua carreira, muito pelo seu comportamento excêntrico. E olha que estamos falando, simplesmente, de quem interpretou, nos cinemas, Jim Morrison, na cinebiografia “The Doors” (1991), e viveu o Batman, em “Batman: Eternamente” (1995). Mesmo assim, nada foi fácil para Kilmer. Essa caminhada longa, e complicada, é o pano de fundo para o seu documentário biográfico, “Val” , produzido pela A24 e lançado no Amazon Prime Video. O filme aposta no tom melancólico do ator, que, atualmente, possui 61 anos, e que relembra sua carreira irregular, ao mesmo tempo, em que tenta fazer as pazes com o que se tornou sua vida, ao longo do tempo. Narrado de forma não-linear, “Val” é apresentado de forma poética, rimando seu momento

A Jornada de Vivo (Netflix) – Crítica

adnews.com.br “A Jornada de Vivo” trata-se de uma animação, dedicada mais ao público infantil, com excelente trabalho gráfico, focando no intercambio Cuba-Estados Unidos. Se mostrando, desde o início como um musical, Lin-Manuel Miranda, já conhecido pelos fãs do gênero, traz suas canções latinas, em cima de cenários ensolarados, no maior clima das Américas (fora os EUA), possível. O problema está em focar muito na ambientação, e deixar de lado a história, principalmente, se tratando de um filme de 103 minutos. Vindo do teatro musical, Lin-Manuel Miranda já está acostumado a misturar o rap com inúmeros ritmos dançantes, embalados nos inúmeros conflitos de personagens, realizando grandes monólogos. Essa fórmula, inclusive, foi a grande responsável pelo sucesso de “Hamilton” (2015). Porém, na animação da vez, ele falha. Aqui, em vez de partir para a simplicidade, acaba se entregando canções longas e explicativas, ao máximo. Isso faz com que a narrativa crie conveniências exageradas, com

Como Hackear Seu Chefe (Netflix) – Crítica

poltronanerd.com.br Com a permanência da pandemia da Covid-19, em nossas vidas, foi necessário se pensar outras formas de se produzir. Tendo que lidar com o distanciamento social, o audiovisual teve que se adaptar, também. Aproveitando que o público já se acostumou com as “telas” das videochamadas, que estão cada vez mais presentes, no nosso cotidiano, somado a exemplos cinematográficos, já produzidos, como “Amizade Desfeita” (2014) e “Buscando...” (2018), ganhamos, praticamente, um novo subgênero, que, quem sabe, pode ainda ser aproveitado, pós-pandemia. No Brasil, até o momento, a comédia tem se aproveitado bem, desse tipo de tecnologia. O canal Porta dos Fundos já vem, há um bom tempo, realizando suas encenações por videochamada. Nessa mesma onda, chega as plataformas digitais, “Como Hackear Seu Chefe” . Dirigido e roteirizado por Fabrício Bittar (Vinícius Perez também assina o roteiro), o longa dribla o efeito da pandemia, utilizando-se da comédia de improviso, que se

O Último Mercenário (Netflix) – Crítica

observatoriodocinema.uol.com.br As séries francesas, como “Dix Pour Cent” e “Lupin” , vem fazendo relativo sucesso, no Brasil, com devida razão, e sempre garante alguns assinantes para a Netflix. A aposta da vez está no filme “O Último Mercenário” , estrelado pelo “ícone” Jean-Claude Van Damme, que mantém uma presença constante no top 10 de mais assistidos do serviço. Surpreendentemente, temos um choque, ao perceber que ao invés de um filme de artes marciais/ação, trata-se de uma comédia caricatural, de baixo nível. Aos 60 anos, Van Damme, sem o físico de antes, parece preferir, erroneamente, apostar na autoparódia. Isso já é identificado no início, quando o primeiro plano do astro, no filme, temos ele pendurado no teto, realizando seu conhecido espacate, coberto por uma sombra. Tirando esse Fan Service, “O Último Mercenário” não oferece nada. O plot é sobre um agente especial, interpretado por Van Damme, que volta à França, para proteger um filho, que ele não conhec

O Esquadrão Suicida (Crítica)

adorocinema.com James Gunn sempre enfatizou que “O Esquadrão Suicida” seria um “soft-reboot” do filme “quase” homônimo de 2016. O longa anterior decepcionou e só contribuiu para o Universo Estendido da DC, nos cinemas, ao revelar Margot Robbie, como a Arlequina perfeita. Assim, o diretor de “Guardiões da Galáxia” (2014) vem para este projeto, assumindo todo o controle criativo, palpitando até sobre qual seria a escalação de vilões a ser utilizada. Os primeiros 15 minutos de filme já se define como uma continuação da aventura de 2016, comandada por David Ayer. De volta, temos uma reintrodução rápida de Amanda Waller (Viola Davis), Rick Flag (Joel Kinnaman), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), e a já citada, Arlequina, mencionando os acontecimentos anteriores. Ainda assim, o roteiro acerta dando um contexto de tudo para aqueles que não viram o filme anterior. Bem como fez na Marvel, Gunn pega o “subterfúgio” de personagens da DC, optando pelo que a editora tinha de pior

Jolt: Fúria Fatal (Prime Video) – Crítica

ultraverso.com.br Kate Beckinsale parece não desistir de querer emplacar uma franquia, para chamar de sua. A “bola da vez” está em “Jolt: Fúria Fatal” , novo lançamento do Prime Video, onde a atriz tenta emular uma espécie de “nova” “Atômica” (2017). A premissa já começa com algo batido. Assim como o super-herói da Marvel Comics, o Hulk, acompanhamos uma mulher que possui uma raiva descontrolada, e que precisa de ajuda para se controlar e conviver com as pessoas, que a cercam. Para piorar, o roteiro, assinado por Scott Wascha, não desenvolve a protagonista. Ao invés disso, Wascha perde tempo, ao tentar colocar um humor impróprio, com passagens descartáveis. “Jolt: Fúria Fatal” parece investir mais na sua estética, do que na tentativa de contar uma boa história. O filme exagera no uso do neon, e o tenta esconder erros gráficos. Beckinsale, no papel da protagonista Lindy, até que se destaca, como uma mulher destemida, mas que possuir momentos de vulnerabilidade. Os impuls

A Última Carta de Amor (Netflix) – Crítica

uol.com.br Nos últimos anos, o cinema tem se deparado com romances, inspirados em livros, disfarçados de fofos, mas que escondem um drama de resolução surpreendente. Em 2021, já passado a febre, a Netflix traz “A Última Carta de Amor” , inspirado na obra homônima de Jojo Moyes, que também é responsável por “Como Eu Era Antes de Você” , outra obra romântica, que foi para o cinema, em 2016. No enredo da vez, conhecemos Ellie (Felicity Jones), uma repórter, que após um relacionamento fracassado, não se permite a amar novamente. Um dia, ela acaba encontrando uma carta perdida, que conta a história de amor, interrompida, de Jennifer Stirling (Shailene Woodley) e Anthony O’ Hare (Callum Turner). Decidida a saber que fim levou o romance, Ellie, com a ajuda do arquivista Rory (Nabhaan Rizwan), tenta descobrir se consegue encontrar outras cartas perdidas, dentro do jornal, onde trabalha. Indo e voltando, do período atual para o verão de 1965, “A Última Carta de Amor” trata-se de um