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Apesar de ter surgido como
um conto polonês, escrito por Andrzej Sapkowski, só no jogo “The Witcher 3:
Wild Hunt”, lançado em 2015, que se confirmou a obra como um fenômeno de popularidade.
E na onda de febre dos games, a Netflix viu a oportunidade de criar um Universo
próprio, com a franquia.
Com a segunda temporada de “The
Witcher” prestes a estrear, na plataforma, a Netflix reaquece o assunto,
lançando a animação “The Witcher: Lenda do Lobo”.
Dirigido por Kwang II Han, o
anime funciona como uma “prequel” da primeira temporada da série
original, e prepara o terreno para a segunda, que chega à plataforma em 17 de
dezembro.
“Lenda do Lobo” é
protagonizado por Vesemir, bruxo conhecido dos jogos, por ter sido o mentor de
Geralt, mas que não havia aparecido na série. O filme alterna momentos da sua
infância com uma aventura, no presente.
Esta aventura traz Vesemir
investigando ataques, que estão acontecendo perto da Fortaleza dos Bruxos. O
roteiro aposta na relação entre o protagonista e Tetra, uma feiticeira
misteriosa.
Assim como nos jogos, aqui
se discute sobre preconceito, como o assunto central. Porém, a forma em que é
colocado é rasa, pois há uma necessidade, excessiva, em conectar o que estamos
vendo, com a série original.
Embora o roteiro não empolgue
muito, a parte técnica da animação se sobressai. Sem as amarras do live-action,
a história ganha na agilidade. Há inúmeras sequencias que merecem ser vistas,
até, separadamente.
Porém, comete-se o mesmo
erro de “Viúva Negra” (2021), onde o melhor está nos combates iniciais,
e o ápice não chega, da mesma forma, no fim.
No final das contas, “The
Witcher: Lenda do Lobo” não é ruim, mas também não chama muito atenção. Sem
identidade, o filme parece mais um pequeno anexo da série original, e não deve
funcionar para quem não possui o contexto da obra.
Entretanto, a aposta parece
válida pelo sucesso da série, na Netflix, que faz com que o novo projeto tenha
um público-alvo estruturado.
No mais, não há o que acrescentar.
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