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Mostrando postagens de novembro, 2019

Klaus (Crítica)

observatoriodocinema.bol.uol.com.br “Klaus” , nova animação da Netflix, buscou um desafio grande: Explicar de onde surgiu o conceito do Papai Noel. A história começa focando na vida de Jasper, um garoto que vive às custas do pai rico, que é o dono da maior empresa de correspondências do mundo. Cansado da acomodação do filho, ele obriga o garoto a se mudar para uma cidade pequena, chamada Smeerensburg, para trabalhar numa filial de sua empresa. O retorno de Jasper para casa depende de uma meta: registrar o envio de seis mil cartas dos moradores daquele vilarejo. Além da meta, o rapaz precisa lidar com o frio e os conflitos que os cidadãos do local possuem, em especial a uma guerra travada entre duas famílias, que levam uma história de ódio hereditário. Assim o tempo passa, até o momento em que Jasper conhece Klaus. Um senhor solitário, que vive num celeiro cheio de brinquedos. Em uma de suas entregas, Jasper entrega ao homem um desenho de uma criança. Tocado pelo conte

O Irlandês (Crítica)

observatoriodocinema.bol.uol.com.br Apesar de tratar-se de um diretor completo, comandando inúmeros projetos, Martin Scorsese fez sua fama construindo um nome ligado aos filmes de gângster, em especial “Os Bons Companheiros” (1990), que se destacou pelo um novo estilo de narrativa e roteiro próprio, influenciando diversos nomes, de lá pra cá. Isso tudo fez com que Scorsese virasse um sinônimo de longas de máfia. Embora, o principal chamariz para seus projetos, em minha opinião, trata-se do poder do diretor em trazer, ao público, uma reflexão sobre o existencialismo do homem, numa busca infinita por se sentir pertencente a um grupo ou propósito. Apropriando-se dessa categoria consagrada, “O Irlandês” consegue juntar um grande elenco, encabeçado por Robert De Niro, Al Pacino, Harvey Keitel e Joe Pesci. Este último, em especial, por ter sido tirado de sua aposentadoria para uma atuação linda e singela. Esse elenco estelar, inclusive, deixa como segundo plano, mas não

Doutor Sono (Crítica)

falange.net Não há dúvidas de que “O Iluminado” é uma das maiores histórias de terror, tanto do cinema quanto da literatura. Embora tenha sido retratada de formas bastante particulares, nessas duas realidades, gerando um dos maiores desentendimentos já visto, entre o autor do clássico de 1977, Stephen King, e o diretor da adaptação do cinema, de 1980, Stanley Kubrick. Isso se explica pelo fato de Kubrick ter dado ao conto um aspecto mais pé no chão, eliminando muito da parte surreal. Nisso, King acabou destroçando o trabalho realizado pelo cineasta, fazendo com que o escritor fizesse sua própria adaptação (no formato de minissérie), além de produzir uma continuação em 2013, o chamado “Doutor Sono” . Parte-se disso um grande questionamento: O que fazer quando alguém decide adaptar “Doutor Sono” para o cinema? Seguir a visão original de King? Ou continuar o trabalho realizado por Kubrick? Esse conflito é visível na moldagem que chega aos cinemas, nessa semana. Com ro