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Mostrando postagens de agosto, 2022

Dupla Jornada (Netflix) – Crítica

aodisseia.com “ Dupla Jornada” , sem dúvida, é um filme que conta com um tipo de abordagem, que, geralmente, agrada o grande público. O novo lançamento da Netflix abraça o gênero vampiresco, sem vergonha de parecer cafona. Isso é bastante louvável, principalmente para produções de médio/baixo orçamento, que, certamente, não conseguiriam grande espaço nas salas de cinema. Com uma proposta menos comedida, ou seja, sem grandes pretensões, o diretor J.J. Perry já inicia com um plano sequencia, onde nosso protagonista, Bud (Jamie Foxx), um caçador de vampiros, precisa derrotar uma idosa faminta. Sem dúvida, essa primeira cena é a melhor do filme, pois, em poucos minutos, notamos a ótima coreografia de luta, com elegantes movimentos e cortes precisos, que geram a brutalidade pedida. Outro acerto vai para a nova visão para os vampiros. Ao contrário do clássico romântico, somos apresentados a criaturas rápidas, que se movem como contorcionistas, sem a sensação de peso no próprio cor

Bob’s Burgers: O Filme (Star+) - Crítica

disneyplusbrasil.com.br Já não é nenhuma novidade, quando uma série faz muito sucesso, ela, normalmente, ganha uma versão “filme”. Mantendo a leva, chega até nós, “Bob’s Burgers: O Filme” , baseado na animação homônima, produzida pela Fox. Presente no ar, desde 2011, ela já conta com 12 temporadas, totalizando 238 episódios. Em “Bob’s Burgers: O Filme” , somos inseridos no verão americano, e acompanhamos mais um dia da família Belcher, trabalhando em sua lanchonete. Porém, o mundo deles vira de cabeça pra baixo, quando um cano, em frente ao estabelecimento, se rompe e acaba criando um enorme buraco, impossibilitando os clientes entrarem no local. Enquanto os pais lutam pra achar uma solução pra manter o negócio, os filhos começam a investigar o real motivo do estouro, no encanamento. No projeto original, o filme teria lançamento nos cinemas, porém, em virtude de ajuste no calendário, o estúdio preferiu adicioná-lo, diretamente, no Star+. Uma ótima solução, já que o streamin

Eu Sou Groot (Disney+) - 1ª Temporada (Crítica)

disneyplusbrasil.com.br Um bom curta-metragem, obrigatoriamente, precisa fazer com que seu público embarque na história, rapidamente. Dito isso, um protagonista carismático já ajuda. Assim sendo, a versão adolescente do Groot (Vin Diesel) é a estrela da nova produção do Marvel Studios, onde somos apresentados as suas solitárias aventuras espaciais. Ao todo, temos cinco episódios, de cinco minutos cada, onde nos é mostrado a “jovem árvore” aprendendo a andar, descobrindo uma nova civilização, disputando uma batalha de dança, tomando um banho esquisito e tendo um momento fofo com um companheiro. Descompromissada, a nova série permitiu ao Marvel Studios inovar. Já se discute, há um bom tempo, a possível “crise” que o estúdio passa, para se manter no topo, pós Fase 4. Nesse momento de reformulações, qualquer tipo de aventura sem a necessidade iminente, para um futuro evento, é sempre bem-vinda. Dito isso, “Eu Sou Groot” é simples, e cumpre uma bonita mensagem, de espera

Sandman (Netflix) – 1ª Temporada (Crítica)

entreterse.com.br O maior sucesso do autor Neil Gaiman, nos quadrinhos, “Sandman” já coleciona vários projetos de adaptação, para o live-action, que nunca vingaram. Muito disso, pelo fato do próprio Gaiman ter recusado inúmeras ideias de vários estúdios, interessados na história de Morpheus. Passados 34 anos, depois do lançamento da sua primeira edição, chega à Netflix, a tão esperada adaptação televisiva. No geral, a história, aqui, segue, quase por completo, o visto nos quadrinhos. Começamos com Sonho dos Perpétuos/Morpheus (Tom Sturridge) sendo capturado, durante um ritual de magia, provocado por Roderick Burgess (Charles Dance). Quase um século aprisionado, ele, finalmente, escapa. Agora, ele decide recuperar seu trono, perdido no caos, nesse contratempo. Apesar de contar com uma narrativa bem fiel ao material original, a adaptação modifica alguns aspectos, para atualizar-se com o mundo atual. Tudo isso, sendo comandado pelo próprio Gaiman, ao lado de David S. Goyer e

X – A Marca da Morte (Crítica)

consequence.net Com uma filmografia curta, o diretor Ti West parece ter chegado ao seu melhor trabalho, até o momento, no gênero terror. Ele, que também é ator, se caracteriza, na direção, pela mistura de subgêneros, com uma pitada familiar, que atrai fãs do estilo. Em “X – A Marca da Morte” , West se aventura no Slasher, mais precisamente, referenciando “O Massacre da Serra Elétrica” (1974). Aqui, ele repete a trama aterrorizante, com um vilão que traz o lado mais perverso do ser humano. West também promove uma reflexão sobre a necessária independência feminina, representada pela figura de Maxine (Mia Goth), nossa protagonista, uma menina que sonha se emancipar, atuando em filmes pornôs. A trama se passa em 1978, onde um grupo de pessoas quererem brilhar na indústria pornográfica, produzindo um longa com linguagem mais rica e autoral, do que o de costume. O roteiro, também de West, combina, perfeitamente, com sua direção. Aqui, começamos com a estrutura clássica do terro

Boa Sorte, Leo Grande (Crítica)

opovo.com.br “ Boa Sorte, Leo Grande” começa com Nancy Stokes (Emma Thompson), uma viúva de 55 anos, que decide alugar os serviços de um profissional do sexo. Para isso, ela reserva um quarto de hotel e contrata Leo Grande (Daryl McCormack), para uma noite. Porém, nada sai como planejado, pois Nancy, no momento H, se sente insegura, pois trata-se de uma mulher retraída, por toda a vida. Com isso, temos estabelecido a premissa de um filme, que se passa, por quase por completo, dentro de um quarto de hotel. Nos trinta minutos iniciais, conhecemos tanto Nancy e Leo, por meio de suas conversas, onde ela se mostra envergonhada, pelos sentimentos de liberdade que está sentindo, e ele por medo de sua mãe descobrir a vida que leva. A diretora de “Boa Sorte, Leo Grande” , Sophie Hyde, comanda a história, dando liberdade a sua dupla protagonista. À exceção de uma participação, no fim do terceiro ato, só vemos os dois. Embora Daryl McCormack cumpra bem seu papel, Emma Thompson é