A Era de reboots e remakes
parece não ter fim. E apesar de muitas reclamações, “Cobra Kai” mostrou
que dá sim, para alinhar nostalgia e criatividade. Começando suas duas
primeiras temporadas, sendo produzidas pelo Youtube Originals, a série apostou
numa sequência da franquia “Karatê Kid”, mostrando que o passado não
pode ser esquecido.
A terceira temporada, agora
pelas mãos da Netflix, conseguiu superar os dois anos anteriores, dando, ainda mais, futuro, não se apegando, somente, ao Fan Service.
Vindo de um excelente gancho
do ano anterior, onde terminamos com a tensão lá em cima, após vermos Miguel (Xolo
Maridueña) entrando em coma, após uma briga escolar, a nova trama aposta no
amadurecimento dos senseis Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel
LaRusso (Ralph Macchino), assumindo a culpa pela tragédia vista.
Agora, juntos, eles precisam
vencer sua teimosia um com outro, para não repetirem os erros do passado. Tudo
isso, para contrapor o vilão da vez, Kreese (Martin Kove), que ganha um
excelente background, nunca visto na franquia.
O novo ano é o mais
corajoso, brincando com erros da franquia, especialmente “Karatê Kid 2”
(1986), filme de gosto “questionável”. Combinando amor e rivalidade, a volta de
antigos personagens tem uma função única: Aprendizado.
E até mesmo a fraqueza dos
anos anteriores, vista no núcleo adolescente, que não contava com um drama tão
forte, é elevada. Tory (Peyton List), por exemplo, ganha um peso nas suas decisões,
vinda de uma questão familiar complexa.
A evolução da série, nesta
temporada, é visível. Consertando os pequenos erros, dos anos anteriores, e
continuando a sessão nostalgia, somada a exímias novidades, a série acerta em
cheio. E após muita indecisão sobre uma nova parceria, após o fim do Youtube
Originals, “Cobra Kai”, na Netflix, mostra que uma jornada poderosa
nunca morre. E que seja assim!
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