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Acompanhar um quinteto andando
pela floresta, enquanto conversa sobre futilidades da vida, não é nada novo, em
termos de jornada. “Caça Invisível”, nova produção da Netflix, começa
com a reunião de amigos, durante uma despedida de solteiro “inusitada”, sem
bebidas e strippers, mas numa floresta. A parte da emoção fica por conta de uma
caçadora desconhecida, que, sem muita explicação (a princípio), tenta assassiná-los.
A direção é comandada por
Thomas Sieben, que foca em tentar criar um “thriller de montanha”, mas que fica
só no visual, e a caçada em si é bem decepcionante. A começar pela lentidão da
trama, que faz com que o perigo nunca chegue, e só engrene, na ação em si, no
terceiro ato. Até lá, tudo é frio e lento.
Sieben, que também é responsável
pelo roteiro, tenta inverter o gênero, como algo original, porém executa tudo
isso de maneira pobre, e com um ritmo, que quando ganha um tom mais rápido,
exagera.
A dinâmica entre os
personagens também não ajuda. Os conflitos são rasos, principalmente entre os
irmãos Roman (David Kross) e Albert (Hanno Koffler), que nem mesmo com inúmeros
flashbacks, geram alguma empatia aos espectadores.
É triste ver isso, já que a
promessa de um suspense, com alta dosagem de tensão, era interessante. Porém, “Caça
Invisível” se perde no caminho, se tornando um filme comum de caça humana,
mas que não cumpre a ousadia prometida.
Lamentável!
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