Pular para o conteúdo principal

Amizade de Férias (Star+) – Crítica

disneyplusbrasil.com.br

Recém-chegado no Brasil, o Star+ lançou seu primeiro filme exclusivo. “Amizade de Férias” conta a história de Marcus (Lil Rel Howery) e Emily (Yvonne Orji), um casal tranquilo que acaba conhecendo Ron (John Cena) e Kyla (Meredith Hagner), completamente opostos, durante um resort no México. Apesar das diferenças, o quarteto acaba desfrutando da diversão gerada no momento, e se tornam “amigos de férias”.


Passa o tempo, Marcus e Emily são surpreendidos quando Ron e Kyla aparecem no seu casamento, sem serem convidados, criando um grande constrangimento, perante a família da noiva.


O espectador mais atento já vê que a trama não é original, porém o modo de como ela é contada salva. A química entre o elenco é ótima e as piadas são boas, apostando num humor ácido (que pode afastar muita gente).


Clay Tarver (“Perseguição 2”), John Francis Daley (“A Noite do Jogo”) e Jonathan M. Goldstein (“Quero Matar Meu Chefe”) assinam o roteiro, trazendo muitos clichês e exagero. Nem mesmo a inserção de uma interessante reviravolta, tira a falta de originalidade do texto.


A cenografia é péssima. Tarver, que além de roteirizar também dirige, opta por algo repetitivo e sem personalidade. O CGI das paisagens mostradas é muito artificial e tira bastante da atenção do espectador. Além disso, a montagem do filme não organiza bem as cenas, e se vale de cortes muito rápidos.


O que salva “Amizade de Férias” é a excelente química entre o elenco principal. A interação entre os personagens é ótima, muito pela boa construção de cada um dos protagonistas. Em especial a “dobradinha” Howery e Cena, onde estão as melhores piadas, já que a relação entre seus personagens é natural e crescente.


Em resumo, “Amizade de Férias” tem uma história previsível, mas que, pelo menos, consegue entreter toda a família. O quarteto protagonista é bom e seu entrosamento é ótimo.



Nota: ⭐⭐⭐ (Ok)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Marcas da Maldição (Netflix) – Crítica

cinepop.com.br Mais de vinte anos, após a estreia de “A Bruxa de Blair” (1999), maior sucesso do gênero Terror com câmera na mão, a Netflix traz um novo filme com essa abordagem. O principal chamariz, para o longa dos anos 90, era a inauguração da onda de focar no uso de fitas abandonadas, com imagens de florestas assustador a s, onde habit avam maldições. Tentando retomar essa “ vibe” antiga, o diretor Kevin Ko lança seu “Marcas da Maldição” . O cineasta já é bastante conhecido, pelo talento de proporcionar “bons sustos” e criar uma atmosfera crescente, a partir de suas imagens. Em tela, é apresentado um ciclo, composto por pessoas curiosas, que se aproximam de lugares proibitivos, que acabam gerando situações amedrontadoras, como consequência as mesmas. Aqui, temos um grupo que tenta desmascarar casos sobrenaturais, para seu canal, no Youtube. Porém, eles acabam se envolvendo num ritual real, morrem e sobra apenas uma jovem mãe (Hsuan-yen Tsai), dos integrantes . ...

A Família Addams 2: Pé na Estrada (Crítica)

loucosporfilmes.net Só começar a música, que todos já começam a estalar os dedos. Nesse ritmo, chega, até nós, a sequência da animação de “A Família Addams” (2019), muito pelo sucesso desta primeira produção. Porém, o fator pandemia atrapalhou a MGM e Universal Pictures, na divulgação do longa. Mesmo depois de muita espera, “A Família Addams 2: Pé na Estrada” conseguiu chegar aos cinemas, e, infelizmente, não passa nem perto, em termos de qualidade, de seu antecessor. A aposta da vez foi colocar nossa adorável família viajando, pelos Estados Unidos. Pena, que toda essa tentativa de road movie familiar não tenha nada de memorável. Apesar de bons momentos, se pegos isolados, tudo fica inserido num grande remendo. Ao final da história, fica a sensação de que o trio de roteiristas (Dan Hernandez, Benji Samit e Ben Queen) achou que apenas a força de seus personagens já iria satisfazer o espectador. A principal característica da franquia, sem dúvida, é de colocar seus protag...

Beckett (Netflix) – Crítica

aodisseia.com Um velho artifício para se produzir uma história, que prenda o espectador do início ao fim, é escolher uma trama que envolva paranoia e teorias da conspiração. Nessa “vibe”, a Netflix aposta em “Beckett” , um thriller que promete. Beckett é o nome do protagonista, interpretado por John David Washington ( “Infiltrado na Klan” ), que está de férias com a namorada, April (Alicia Vikander), em Atenas, na Grécia. Durante a hospedagem, em um hotel, eles ficam sabendo de um protesto, que irá ocorrer próximo, e então decidem viajar, de carro, para o interior. Porém, durante o trajeto, o casal sofre um acidente. Beckett perde a esposa e ele acaba vendo um menino ruivo, antes de desacordar. Depois de ser resgatado, Beckett se vê caçado, sem saber o porquê, e precisa lutar para chegar à embaixada americana, em Atenas. A direção de “Beckett” é comandada por Ferdinando Cito Filomarino, e possui dois grandes arcos. O primeiro foca mais nas férias felizes do casal protagoni...