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Chamas da Vingança (Crítica)

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Chamas da Vingança” é mais uma adaptação frustrante de uma obra de Stephen King, para as telonas. Se bem, que não se pode culpar o material original, pois tanto a obra, quanto o filme anterior de 1984, estrelado por Drew Barrymore, conseguiram, com sucesso, misturar fantasia a catarse. O foco era provocar o expectador a sensação sufocante, de se sentir não pertencente deste mundo, assim como a protagonista.


Charlie (Ryan Kiera Armstrong) é a figura principal. Ela é a filha de um casal, interpretado por Zac Efron e Sydney Lemmon, que possuem habilidades extraordinárias. Logo, ela também tem poderes, mais especificamente, possuindo pirocinese, habilidade de criar fogo e gerar incêndios, pela mente.


Desde o início, é possível perceber que o roteiro, escrito por Scott Teems (“Halloween Kills”) busca sempre justificar a revolta de Charlie, tentando dar razão as suas ações. Mais do que isso, “Chamas da Vingança” é um filme sobre perdão e aceitação própria.


Porém, apesar de válido, o filme não imerge nos seus personagens. Falta emoção, até mesmo para gerar um clímax maior. O roteiro, diferente disso, prefere ir na “vibe” dos filmes de heróis atuais.


Keith Thomas traz uma direção preguiçosa, somada a efeitos especiais pobres e a uma trilha sonora previsível. Assim, ao final, constatamos que “Chamas da Vingança” é mais uma lamentável adaptação de uma obra de Stephen King. O que cai entre nós, não é nenhuma novidade.



Nota: ⭐ (Péssimo)

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