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O homem branco, ou melhor, o europeu, sempre foi visto como aquele que lideraria o mundo. Entretanto, não foi bem assim que aconteceu, na história real. Isso pode ser exemplificado pela Colonização, onde se mostrou como eles não respeitaram culturas diferentes, sob a desculpa de “levar a civilização” a todos, pela sua maneira. Algo muito reconhecido na América, mas também na Índia, colonizada pelos ingleses. Esse último exemplo é o pano de fundo para recém-lançamento da Netflix, “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução”.
A história, como já dito, se passa na Índia, pré-independência, onde dois revolucionários lutam contra o regime ditatorial britânico. O estopim para a revolta é a venda de uma garota da tribo, como mercadoria, efetuada pelos colonizadores.
Tudo isso é contado em três horas de duração, e mescla momentos de ação e drama. O elenco é desconhecido do público mundial, porém muito valorizado em Bollywood, com nomes como Alia Bhatt, Ram Charan e N. T Rama.
Porém, apesar da bela estética e do aroma de novidade, por se tratar de uma produção de um país fora do radar cinematográfico, o filme peca na sua duração. A história é bem simples, e poderia ser encaixada em 1h30, ao invés das três horas.
Excesso esse pode ser exemplificado em várias cenas. Que agradam, no início, pelo absurdo, mas que se estendem em outros momentos, de forma desnecessária.
No fim, “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução” é bastante interessante, e dá um bom frescor para o catálogo da Netflix. Porém, não há como não ressaltar a gordura, em certos momentos, que atrapalha o andamento do filme. Ainda sim, vale a “sessão”.
Nota: ⭐⭐⭐ (Ok)
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