Pular para o conteúdo principal

Frangoelho e o Hamster das Trevas (Netflix) – Crítica

entreterse.com.br

Já virou praxe, a Netflix lançar um filme animado por mês. O mais recente é uma produção Sony Animation, e traz uma mensagem batida, mas que sempre funciona. Com uma infinidade de longas que não consegue nem atingir esse resultado, o que temos aqui já é um êxito.


A produção é francesa, e tem direção da dupla Ben Stassen e Benjamin Mouquet. O filme adapta uma “Graphic Novel” de Chris Grine, inspirada em “Hamlet”, de William Shakespeare. Além disso, temos também referências a “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen.


Novidade, não há muita. Isso acaba não se tornando um problema tão grande, pois a trama é a agradável e, certamente, funcionará para um público não muito exigente.


Aqui, acompanhamos a história de Frangoelho (Thomas Solivéres), uma mistura de frango e coelho, que foi adotado por um rei, ainda criança. Já adolescente, ele se sente solitário, pois sofre bullying por ser diferente. Ainda sim, dentro de si, carrega o sonho de ser um caçador de tesouros. Esse último detalhe é a grande aposta do filme, a tentar assimilhar-se a Indiana Jones.


O filme, desde o início, é claro na sua mensagem, de aceitarmos as diferenças. Algo que bate em qualquer idade, mesmo que não sejamos crianças. O protagonista, sendo um ser híbrido, é uma metáfora a não-aceitação externa, seja pela nossa etnia, sexualidade, religião, nacionalidade, ou outros elementos individuais, que sofrem intolerância.


Apesar de não saber explorar, de maneira mais criativa, seu tema principal, “Frangoelho e o Hamster das Trevas” entretém, ao se transmitir ao público, de forma humorada e divertida.



Nota: ⭐⭐⭐ (Ok)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Arremessando Alto (Netflix) – Crítica

cinepop.com.br Embora tenha sucesso, de público diga se passagem, nas comédias, o ator Adam Sandler já não causa mais surpresa quando aposta em projetos mais dramáticos. Aliás, essas escolhas, geralmente, são acertadas. Ele já trabalhou com diretores do alto gabarito, como Paul Thomas Anderson ( “Embriagado de Amor” ), os Irmãos Safdie ( “Joias Brutas” ), Noah Baumbach ( “Os Meyerowitz” ), Jason Reitman ( “Homens, Mulheres e Filhos” ). Todos esses exemplos, longe da sua produtora, Happy Madison . Apesar da desconfiança, “Arremessando Alto” pode ser a exceção que confirma a regra, de que Sandler “não dá certo” produzindo e atuando, ao mesmo tempo. O filme, recém-lançado, na Netflix, traz um Adam Sandler mais próximo do real, já que o ator é um fã confesso de basquete. “Arremessando Alto” é dirigido por Jeremiah Zagar ( “We The Animals” ), e traz Sandler na pele de Stanley Surgerman, um olheiro do Philadelphia 76ers, tradicional clube da NBA, a principal Liga de Basquete Am

Continência ao Amor (Netflix) – Crítica

tecmundo.com.br “ Continência ao Amor” , sem dúvida, pelo menos, em termos de popularidade, é um dos maiores sucessos da Netflix, no ano. Liderando por semanas, em visualizações, o filme é do gênero romance, e apela para tropes básicos como: um casal formado por opostos, inicialmente precisando fingir um relacionamento, porém desenvolvendo maiores sentimentos. A direção é comandada por Elizabeth Allen Rosenbaum, experiente em produções focadas no público jovem. Aqui, ela, pela primeira vez, tenta trazer uma obra, um pouco, mais dramática, enquanto equilibra uma série de clichês. Embora tenha até êxito nisso, a primeiro momento, os desdobramentos, desse aspecto mais sério, não acompanham a narrativa. Na trama, em si, conhecemos Cassie (Sofia Carson), uma jovem latina e liberal, que encontra Luke (Nicholas Galitzine), um rapaz militar e conservador, que possui uma relação distante com seu pai. No sentido de apresentação de seus personagens, até que o filme funciona. O bás

Ghostbusters: Mais Além (Crítica)

cinepop.com.br Mais do que fantasmas, os cinéfilos tinham medo eram das continuações de “Caça-Fantasmas” (1984), que no filme original era estrelado por Bill Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis e Erine Hudson, com direção de Ivan Retiman.   Depois de tantas decepções, em suas sequências, será que precisaríamos de mais uma? A Sony acreditava que sim, e lançou “Ghostbusters: Mais Além” , que tenta homenagear o original, mas também seguir em frente, como o possível início de novas aventuras.   Na trama da vez, iniciamos com uma mãe viúva e seus dois filhos sendo obrigados a se mudarem, para uma casa isolada, no interior. Localizada na fazenda do avô das crianças, se descobre que o local possui uma ligação com o Universo dos Caças-Fantasmas.   A direção de “Ghostbusters: Mais Além” fica a cargo de Jason Reitman, filho do diretor dos originais, que recebe a incumbência de retomar a franquia do pai. Embora pareça apenas uma escolha pelo parentesco, é importante ressaltar que ele vem de traba