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O Cavalheiro com Arma (Crítica)

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Robert Redford completa 82 anos de idade e 58 de carreira, em 2019. E para encerrar essa trajetória de sucesso, ele protagoniza seu último filme, “O Cavalheiro com Arma”, que conta a história de um criminoso, bastante simpático.

Redford é Forrest Tucker, um ladrão conhecido por ter estrelado uma fuga da prisão de San Quentin, em 1979, utilizando um barco e mantendo-se foragido por vários anos. Forrest não é um criminoso comum, ele possui uma necessidade extrema em assaltar bancos, da forma menos violenta possível.

Entretanto, o tempo vai passando e Forrest, assim como seus parceiros Teddy (Danny Glover) e Waller (Tom Waits), já não possui o mesmo gás para aguentar a pressão de assaltar bancos e planejar suas fugas. Para complicar ainda mais a situação de Forrest, ele acaba se apaixonando por Jewel (Sissy Spacek), uma mulher simples, ao mesmo tempo em que corre para fugir da perseguição do detetive John Hunt (Casey Affleck), que não medirá os esforços para prender o criminoso.

“O Cavalheiro com Arma” lembra um pouco a estética dos filmes dos anos 70 e 80, inclusive muitos que tiveram Redford como protagonista. Caracterizando-se bastante pelo uso do enredo tradicional do policial em busca de apanhar o ladrão charmoso.

O filme não é longo, apenas uma hora e meia de duração. Mas conta com o melhor estágio da carreira de Redford, utilizando-se dos seus pontos altos, mostrando que ele, definitivamente, foi um dos maiores atores de sua geração.


Classificação: Bom (4 de 5 estrelas)

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