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O Soldado que Não Existiu (Netflix) – Crítica

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O Soldado que Não Existiu”, novo filme da Netflix, é narrado por Ian Fleming, famoso escritor de obras de espionagem, mais conhecido por ter criado o personagem James Bond. Aqui, o diretor Jon Madden adapta sua história, que relata os acontecimentos reais sobre a ousada missão britânica, escondida por quase 50 anos, que ajudou o exército inglês a retomar a região Sicília, das tropas alemãs, durante a Segunda Guerra.


Essa manobra foi nomeada como Operação Mincemeat, que inclusive dá nome ao filme (no original), e consistia no plano de enganar o exército alemão, utilizando um cadáver, que simularia um soldado britânico que levava informações falsas, sobre um suposto ataque dos Aliados, na Grécia.


Entretanto, o roteiro, assinado pela dupla Michelle Ashford e Ben Macintyre, vai além da trama de espionagem e divide as atenções para outras subtramas, que envolve suspense, disputas pessoais, e também romance. Causando um grande enchimento, na história.


Apesar do elenco de peso, que conta com nomes como Colin Firth (“O Discurso do Rei”) e Matthew Macfadyen (“Succession”), além do bom “plot”, o filme não consegue envolver seu espectador.


O formato escolhido é muito pasteurizado, e não há sensação de urgência, o que uma Guerra pede, naturalmente. Temos uma fotografia perdida, que foca no belo e grandioso, mas que não se alinha a trama, que aposta numa escala menor.


Certamente, o espectador encontrará outros títulos, bem mais interessantes, em outros lugares, ou até mesmo na plataforma da Netflix.



Nota: ⭐⭐ (Ruim)

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