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É fácil encontrar informações, na internet, sobre a vida de Marilyn Monroe. Maior estrela do cinema, entre os anos 50 e 60, ela teve sua história retratada por vários biógrafos e jornalistas. Ainda sim, seu nome permanece, até hoje, como algo que chama atenção.
Assim, chega a Netflix seu mais novo documentário, “O Mistério de Marilyn Monroe: Gravações Inéditas”, que foi anunciado com muito alarde, pois prometia revelar informações inéditas sobre todo o caso conspiratório, que envolvia sua morte, no dia 4 de agosto de 1962.
Emma Cooper é a diretora, e se baseia no material encontrado pelo jornalista Anthony Summers, que inclusive fez com que se abrisse, novamente, as investigações sobre a morte da estrela. Summers entrevistou inúmeras pessoas próximas de Marilyn, para tentar retratar o que, de fato, aconteceu naquela madrugada.
Para quem não sabe, a morte de Marilyn foi um fato que gerou anos de investigações da polícia e da mídia, pois nunca ficou muito claro sobre o que ocorreu. Muita gente garante que Monroe não teve apenas uma overdose de fármacos, como sugere a versão oficial dos laudos médicos, mas também foi executada.
Nisso, o documentário da Netflix pode até funcionar, para aqueles que nunca tiveram curiosidade, anteriormente, para entender tal caso. Já para aqueles que já sabem do contexto da época, não há muito o que se aproveitar. Ainda sim, uma rápida busca na internet já resume o que é contado aqui.
Apesar do material pobre, é de se elogiar a estrutura do projeto de Emma Cooper. As gravações dão a noção exata ao espectador, sobre o que as pessoas achavam de Marilyn. Porém, por outro lado, não há espaço para defesa. Marylin, aqui, é apenas um produto.
Sem contar que a venda, promovida pela Netflix, é enganosa. “O Mistério de Marilyn Monroe” não oferece nada de novo. Não há um mistério, de fato, a ser revelado. Sem novidades e sem defesa, o documentário não passa de um produto, que pouco acrescenta, e que apenas resume fatos já abordados.
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