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A Fera do Mar (Netflix) – Crítica

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Há bastante tempo, a navegação, em águas desconhecidas, sempre rendeu boas histórias. Mantendo essa leva, a Netflix lança sua mais nova animação: “A Fera do Mar”.


A trama foca na jornada de Jacob (Karl Urban) e Maisie (Zaris-Angel Hator). Ele é um marujo, que junto de sua tripulação, caça monstros. A menina é uma moradora de um orfanato, que perdeu seu pai, em uma aventura marítima.


Ela, leitora de clássicos das lendas dos caçadores, foge de seu alojamento e entra de penetra em um navio, que atracou no porto. Sendo descoberta, já no meio da viagem, ela fica, sendo responsabilidade de Jacob. Além dos dois, temos o capitão Corvo (Jared Harris), líder do barco Inevitável, que está em busca de um monstro, chamado Bravata.


Caso atinja o êxito na missão, sua tripulação será recompensada pela Monarquia. Porém, com a demora para execução de tal tarefa, o Rei acaba construindo um novo navio, bem mais armado. Assim, Corvo e Jacob precisam abater o Bravata, antes, para que provem seu valor, como navegantes.


Na técnica, elogios para a direção de arte, que eleva a escala, dando uma bonita grandiosidade aos monstros e os navios, em comparação com os humanos. O deslocamento das águas também é de se elogiar. Algo que não surpreende muito, já que o filme é dirigido por Chris Williams, responsável por “Moana – Um Mar de Aventuras” (2016).


Longe do realismo, muito conhecido pela Pixar, o foco é, total, na movimentação fluida. Soma-se, o uso de uma paleta de cores vivas, com alta saturação, fazendo com que os nossos olhos priorizem as criaturas.


Talvez, o único problema fique na falta de originalidade, na história. O terceiro ato, por exemplo, é bastante previsível.


Ainda assim, “A Fera do Mar” é uma animação bem executada, cercada de diversão. E como no mar desconhecido, aqui, temos inúmeras possibilidades de se criar mais sequências.



Nota: ⭐⭐⭐⭐ (Ótimo)

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