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Pantera Negra, herói criado em julho de
1966, finalmente chega aos cinemas, tentando captar a desigualdade social no
mundo de hoje, utilizando-se de cores e de um pouco da história do Movimento
pelos Direitos Civis americanos. Mas nem só de questões políticas se vale o
filme, que também consegue nos trazer um longa de super-herói empolgante, para
quem queira apenas se divertir.
Apesar de se utilizar ainda de alguns
elementos da chamada “Fórmula Marvel”, o filme sabe se separar do Universo nos
momentos certos, principalmente na construção do vilão Erik Kilmonger (Michael
B.Jordan). Ele nada mais é que o reflexo do herói T’Challa (Chadwick Boseman),
mas ao invés de se tornar um clichê do mocinho contra ele mesmo, Kilmonger é o
outro lado da moeda fazendo com que o espectador até compreenda os motivos que
o fazem cometer tanta maldade.
O peso social que “Pantera Negra” tenta captar está em cada cena. O roteiro do filme
é bastante redondo, explicando no início, de forma sucinta e rápida, quais são
os objetivos de cada personagem. O humor, talvez colocada pela primeira vez de
maneira inteligente no Universo Cinematográfico da Marvel, está centrada em
três personagens: Shuri (Letitia Wright), Garra Sônica (Andy Serkis) e pelo
agente Everett K. Ross (Martin Freeman), cada uma da sua maneira.
Além do universo cômico, outro grupo que
chama atenção é o formado pela espiã Nakia (Lupita Nyong’o), da líder das Dora
Milake Okoye (Danai Gurira) e dos guerreiros M’Baku (Winston Duke) e W’Kabi
(Daniel Kaluuya), sem contar a rainha-mãe Ramonda (Angela Bassett), que são
personagens independentes que não estão ali apenas para satisfazer as ações do
protagonista. O universo de Wakanda existe, e cada membro da população possui
sua função.
Entretanto, não só de acertos vive o filme.
O grande defeito do longa de Ryan Coogler são os efeitos visuais. O contraste é
gigantesco entre as cenas externas de Wakanda e o que é filmado na Coreia do
Sul, em sua paisagem urbana e nas cenas de perseguição que contam com muito
recurso de CGI. Apesar de graficamente o filme não empolgar, a trilha sonora
compensa. Kendrick Laamar consegue misturar bem sons convencionais com o “batuque
africano”.
Resumindo, o filme mostra que há como
montarmos um longa de super-herói utilizando-se tanto do lado heroico quanto do
político-social, sem ser cansativo. Simplesmente, um baita acerto da Marvel.
Classificação: Bom (4 de 5 estrelas)
Pantera Negra é diferente de quase todos os filmes do Marvel Cinematic Universe que vieram antes dele. Michael B. Jordan é um ótimo ator. Seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções. Ele fará um ótimo trabalho em seu novo projeto. Na minha opinião, Fahrenheit 451 será um dos mehores filmes de drama de este ano. O ritmo do livro é é bom e consegue nos prender desde o princípio. O filme vai superar minhas expectativas. Além, acho que a sua participação neste filme realmente vai ajudar ao desenvolvimento da história.
ResponderExcluirObg pelo comentário. Também acho Michale B. Jordan um excelente ator. Além de Pantera Negra, gosto muito da atuação dele como protagonista em Creed - Nascido para Lutar, e estou curioso para seu trabalho na sequência que sai neste ano e para o filme que você citou, Fahrenheit 451.
ExcluirQue bom que você curtiu esse texto e espero que você continue acompanhando os próximos que vão sair.