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Já dizia a banda Los Hermanos, esse é apenas o “começo do fim da
nossa vida”. E nessa carga de final de tudo, que “Vingadores:
Guerra Infinita” chega aos cinemas. O longa encerra uma jornada da
maioria dos personagens, deixando seus futuros em aberto na imaginação de quem
assistiu ao filme. Mas relaxem esse não é o fim, apenas o ápice dos dez anos,
completados em 2018, do Universo Cinematográfico da Marvel.
A principal reclamação dos fãs, nesses dez anos, sempre foi os vilões.
Em compensação, neste filme, Thanos corresponde ao máximo, com o seu simples
objetivo de exterminar a metade de toda população existente na galáxia.
Outra desconfiança dos fãs era de como seria trabalhados inúmeros
personagens dentro desse contexto, já que ao todo vemos mais de 20 heróis
reunidos com um único objetivo: derrotar Thanos. E a solução é simples,
separá-los em núcleos.
E isso colabora muito para que as duas horas e vinte de filme transmita
um naturalidade ao longa, utilizando de encontros inesperados como uma surpresa
a cada cena. Nisso, o filme acerta, principalmente, pelo respeito que ele dá
aos núcleos escolhidos, a seriedade de Nova York, a cultura africana presente
em Wakanda e o lado mais cômico musical na Galáxia estão lá.
O que pode atrapalhar é que o longa trata o espectador como alguém que
já acompanha esse Universo desde o início. Não há muito tempo para explicar
quem é quem. A história já considera que você está a par de tudo.
A chamada Fórmula Marvel também está presente lá, mas não se preocupe,
ela é colocada de maneira certa, servindo para dar fluidez e equilíbrio a
história no meio de sequências grandiosas e intensas. O humor é colocado nos
personagens que permitem isso, como Homem-Aranha/Peter Parker (Tom Holland) e
Senhor das Estrelas/Peter Quill (Chris Pratt), e a razão fica para Gamora (Zoe
Saldana), T’Challa/Pantera Negra (Chadwick Boseman) e Steve Rogers/Capitão
América (Chris Evans).
Mas em compensação, outros aspectos são bastante diferentes dos longas
anteriores do estúdio. A começar pela corajosa utilização de Thanos, o grande
vilão do filme, como personagem central de toda a história. Assim, conhecemos
quem é ele e quais suas motivações, tudo isso de maneira bastante convincente.
Isso acaba de vez com a história de que o estúdio não sabe construir um bom
vilão.
Esse filme é o ápice. Do início ao fim, ele mostra que é diferente.
Depois desses dez anos, a Marvel mostra que esse é apenas o começo do fim dos
Vingadores.
Classificação: Excelente (5 de 5 estrelas)
Um filme que lhe deixa sem palavras, ar, vida e até a dignidade de tanto choros e e moções. Lembro ter saindo tremendo dele sem acreditar no que tinha visto Ali, pois era coisas surreais, porém entendo toda a logística da história e motivos de tudo ter ocorrido assim.
ResponderExcluirAcho mais que localmente ter uma classificação 10/10 por toda trama na pré, execução e pós produção de tudo.
Estão de parabéns e que o ar de nossas imaginações guia para novos rumos e novos herois surgindo a partir daí.
E vamos esperar pelos próximos lançamentos como homem formiga e vespa, miss Marvel...