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Um Lugar Silencioso (Crítica)

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Apesar de ser mais reconhecido por “The Office”, o ator John Krasinski já havia estrelado outras produções, como “13 Horas”, ao lado do diretor Michael Bay. E a partir dali, os dois criaram uma forte amizade, que resultou numa ideia de um roteiro para um drama de uma família, que tenta sobreviver a um ambiente, no qual, qualquer barulho pode os levar à morte.

“Um Lugar Silencioso”, terceiro longa dirigido por Krasinski, foca na vida da família Abbot, que possui o objetivo de fazer o mínimo de barulho possível. Para isso, eles andam pela sua fazenda até o mercado, pisando em uma trilha de areia, na ponta dos pés e se utilizam da Linguagem de Sinais para se comunicar, já que qualquer mínimo ruído pode atrair uma ameaça, que já dizimou o resto da população da região.

Aqui, Krasinski aposta num cenário de terror com muitos sustos, mas não tão “gore”. O mais bacana para o espectador, que acompanha o filme, é o sentido de empatia e compartilhamento de sentimentos que a história traz, nos fazendo, até mesmo sem perceber, prender a respiração e transmitir o menor nível de som possível. O objetivo do filme é ressaltar a importância tanto do silêncio, quanto da família.

O longa conta com uma curta duração para os padrões, apenas 90 minutos de uma história sem excessos, bastante clara e com clima de tensão. Krasinski se apoia, de maneira positiva, na trilha e nos efeitos sonoros, gerando um resultado aterrorizante ao espectador.

Sem dúvida, um filme de terror marcante.


Classificação: Excelente (5 de 5 estrelas)

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