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Parecia que “Toy Story 3”
seria o fim de uma maravilhosa trilogia, que nos encantou por 15 anos, ou mais precisamente
de 1995 até 2010. Mesmo assim, a Pixar decidiu encaminhar mais uma sequência,
agora com “Toy Story 4”, tendo o estreante Josh Cooley na direção.
O quarto episódio da saga
parte de onde terminou o anterior, Woody (Tom Hanks) lidera sua equipe no
intuito de divertir ao máximo sua nova dona, Bonnie (Madelene McGraw),
personagem apresentada no terceiro filme. Mesmo assim, o caubói ainda sente a
falta do antigo dono, Andy (John Morris).
Mesmo com esse dilema, Woody
permanece firme em sua decisão de se manter leal a nova dona e seus
inseparáveis amigos brinquedos. Mesmo assim, outra preocupação martela a cabeça
do caubói: Bonnie está prestes a ir para escola, e não consegue se enturmar.
E na tentativa de distrair sua
cabeça, a garota acaba criando um brinquedo em sua aula de artes, o Garfinho
(Tony Hale). Entretanto, mais um problema aparece para Woody, o novo brinquedo
se enxerga como lixo, e não está nem um pouco interessado em ter um lar. A
partir disso, o vaqueiro precisa juntar suas forças para manter o novo
brinquedo junto aos outros, no meio de uma viagem que Bonnie está realizando
com os pais.
E como de praxe na franquia,
tudo acaba dando errado. Nisso, “Toy Story 4” se mostra mais uma vez
como um novo e necessário capítulo para uma saga que parecia concluída. Apesar
disso, o tom de despedida já visto no filme anterior não é tão presente, algo
que pode prejudicar a sensação do espectador.
Mesmo assim, o diretor e os
roteiristas buscam, incansavelmente, trazer novos elementos para um Universo
que parecia não ter saída para novas aventuras. Ao mesmo tempo, em que
elementos nostálgicos são usados, principalmente pelo retorno de Betty (Annie
Potts), a boneca pastora que ficou ausente no filme anterior.
De novidade, além do Garfinho,
temos a vilã Gabby Gabby (Christina Hendricks), e a nova dupla, que funciona
como novo alívio cômico, Ducky (Keegan-Michael Key) e Bunny (Jordan Peele). Mas
nenhum desses acréscimos é colocado em exagero, pois o roteiro sabe bem com
quem deve ficar o protagonismo.
E sobre esse protagonismo,
temos Woody que, mais uma vez, se mostra um personagem forte. Talvez, se
fossemos para ressaltar um erro da animação, é o fato desse foco imenso em
Woody ofuscar um pouco os outros velhos conhecidos, que poderiam ter um pouco
mais de participação. Buzz e o resto da turma são, de verdade, meros
coadjuvantes nessa história.
Até mesmo por isso, “Toy
Story 4” apesar de divertir e emocionar, fica aquém do anterior, que
parecia ser uma despedida bem mais marcante do que esta. Mesmo assim, vale a
pena ser visto.
Classificação: Bom
(4 de 5 Estrelas)
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