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Homem-Aranha: Longe de Casa (Crítica)

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“Homem-Aranha: Longe de Casa”
é um filme que cumpre bem o papel que se esperava dele, principalmente pela volta do clima estudantil/adolescente, que acaba cativando quem vos escreve. O filme tem carisma e bom humor no toque certo.

A história começa logo após um ano dos eventos vistos em Ultimato, onde a turma do colégio de Peter Parker (Tom Holland) está saindo de férias de verão, partindo para a Europa. Neste momento, Peter pretende tirar um tempo de folga, após todo o esforço exigido ao Homem Aranha, nas suas últimas aventuras com os Vingadores. E nisso, ele, apaixonado por M.J. (Zendaya), planeja pedi-la em namoro, justamente no cenário mais romântico de todos: Paris. Entretanto, seus planos são frustrados, logo após a chegada de Nick Fury (Samuel L. Jackson), que “solicita” ao garoto ajuda no combate de ameaças de outras dimensões. Tudo isso, tendo auxílio de um novo herói, o Mystério (Jake Gyllenhall).

Vindo de um grande evento como Ultimato, a missão para a nova aventura do teioso, não era tão complicada de funcionar. Mesmo assim, o resultado é acima do normal, pois a produção deixa subtendido vários elementos presentes nesses 11 anos de MCU.

Mesmo que a história pareça, às vezes, sem tanta relevância, o frescor do drama adolescente nos joga de volta ao paralelo da vida real. A perda paternal, algo recorrente para os fãs de Homem Aranha, volta à tona de maneira singela e elegante.

Tom Holland, que para alguns não havia entregado nada muito dramático ao seu personagem, aqui deixa seus olhos marejados provarem sua autenticidade e seu amor pela franquia.

Zendaya, em uma nova versão de M.J., também não decepciona. Foi um grande acerto da produção trazer uma menina mais despojada e menos do tipo “mocinha em perigo”, o que poderia ser um clichê retrógrado e sem combinar com o mundo em que vivemos hoje. E pelo lado adulto, Gyllenhall, Jackson e Jon Favreau (Happy Hogan) funcionam, cada um a sua maneira, como o alicerce, mais adulto, para a trama.

Nisso, o filme conta com um elenco coadjuvante primoroso, boas sequências de ação e vilões “espalhafatosos” (no bom sentido da palavra”). “Homem-Aranha: Longe de Casa”, sem pretender ser um grande evento, é um filme divertido, e que entretém na maneira certa.


Classificação: Bom (4 de 5 Estrelas)

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