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Antes
de começar a crítica, de fato, é bom sabermos que Fred Rogers é um brilhante
apresentador de TV, norte-americano, equivalente a Xuxa, aqui no Brasil.
Durante
33 anos, ele comandou o programa “Mister
Rogers’ Neighborhood”, passando por várias gerações, sempre com um nível de
audiência bastante significativo. Seu personagem se mostrava simpático,
didático e tinha o objetivo de trazer assuntos complicados para as crianças,
como por exemplo, a morte.
Assim,
“Um Lindo Dia na Vizinhança” foca em
tornar Mister Rogers, vivido por Tom Hanks, como um Messias, mesmo que a
história não seja focada nele. O protagonista maior é o jornalista Tom Junod
(Matthew Rhys), que trabalha na revista Esquire e é designado a publicar uma
reportagem sobre a personalidade de Rogers. Porém, essa investigação acaba
virando uma jornada de auto descoberta para Junod, que ao mesmo tempo, precisa
encarar mudanças na sua vida, a começar por cuidar do seu filho recém-nascido.
É
importante ressaltar que a narrativa tem como maior meta mostrar a habilidade
de Rogers em encantar as pessoas, e foca menos em saber mais sobre o humano por
trás das câmeras. Em certos momentos, parece que estamos vendo uma peça
publicitária misturada a um conto de autoajuda.
Apesar
de não aprofundar, no que parecia contar a vida do biografado, o filme possui
uma estética impecável, sobre tudo na reconstrução do programa de TV, que
marcou época nos Estados Unidos.
Assim,
vemos um filme bonito e que possui temas interessantes, mas sem grandes
aprofundamentos.
Classificação: Ok (3 de 5 Estrelas)
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