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“7500”
é o mais recente suspense do Prime Video. E talvez, seja o filme mais
irregular, na síntese da palavra, para se avaliar.
Ele
possui tudo o que um bom longa-metragem contempla. Temos boas atuações, direção firme e
um roteiro correto. Porém, não empolga, por sempre parecer faltar algo a história.
O
enredo se inicia com terroristas armados, que atacam a cabine de comando de um
avião, tentando sequestrá-lo. Para piorar a situação, a tentativa de invasão
não possui êxito, de início, o que “obrigam” os sequestradores a matarem um
passageiro, e manterem o resto da tripulação como refém.
Como
é visto, o plot do filme até parece
interessante. O problema está no modo de contá-lo. A ação, principal chamariz
do filme, se concentra dentro de uma cabine. Este “microambiente” é designado a
nos ensinar tudo, desde o funcionamento da aeronave, até o que o número 7500,
do título do filme, quer dizer.
Assim,
o sequestro se inicia, e nos prende, nos seus primeiros 30 minutos. Logo após
isso, tudo começa a acontecer de forma conveniente, fazendo com que a tensão
inicial suma, e que o espectador já saiba o que irá ocorrer, antes mesmo de
ser exibido em tela.
Embora
tudo seja previsível, as situações construídas conseguem ser bem dirigidas,
utilizando-se bem do pouco espaço oferecido, dando a real sensação de claustrofobia
ao espectador. Esse ponto positivo, ainda, é maximizado pela excelente atuação
do protagonista, Joseph Gordon-Levitt, que tem um papel seguro e convincente.
“7500”
é um bom “filme de domingo”, pois é bem filmado, tem uma boa proposta e
consegue entreter. Porém, não espere “voos mais altos”, pois muito material
que, inclusive, é inserido, acaba sendo jogado fora, ao decorrer do tempo.
Que
pena!
Nota: ★★★ (Ok)
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