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“Bala Perdida”, novo lançamento da Netflix, é um filme que possui uma
narrativa simples e objetiva. A história começa com um homem, que deseja roubar
uma joalheria, utilizando um carro fortificado. Porém, o plano dá errado e o
ladrão é preso.
Depois
de um bom tempo na cadeia, ele é convidado pelo chefe da polícia, a usar o seu
talento, para auxiliá-lo a fortificar as viaturas, como ajuda ao combate ao
narcotráfico. Assemelha-se um pouco ao final de “Prenda-me se for Capaz” (2002).
Tudo
isso ocorre de forma simples e convincente. O diretor, e também roteirista,
Guillaume Pierret, sabe de suas limitações e se concentra na ação, apostando em
incríveis cenas de perseguição e nas ótimas coreografias de lutas.
O
roteiro se assemelha ao já conhecido do gênero, servindo mais para o lado da
adrenalina, e menos na questão interpretativa.
Nesse
último quesito, está o maior defeito da produção. Pois, o elenco é muito
limitado. Outro problema está nos estereótipos utilizados. O filme tem “pausas”,
em seu ritmo acelerado, para apostar no clichê da moral do protagonista.
Porém,
quando vai para o lado automobilístico, ele brilha. As cenas de perseguição são
incríveis, produzidas de forma realista, nada semelhante a qualquer “Velozes e Furiosos”, que se destacam
pelo abandono da física, e pela aposta no CGI.
“Bala Perdida” é um ótimo passatempo, com belas cenas de ação e
perseguições alucinantes. O filme possui
um final, que serve ainda de expectativa para uma possível sequência. No
mínimo, pela boa execução, merecia um dois.
Nota: ★★★★ (Ótimo)
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