ovicio.com.br |
Se
temos um nome de referência, feminina, nos filmes de ação, esse nome é Charlize
Theron. Vindo de “Atômica” (2017) e “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), ela
se mostrou que, além dos dramas, já pode ser considerada uma estrela, nos “longas
de porrada”. A aposta da vez é em “The
Old Guard”, que embora o resultado não tenha atingido o esperado, possui
uma história curiosa.
A
trama começa na reunião de um grupo de pessoas, que são imortais, e que
prometem proteger a humanidade, de qualquer tipo de perigo. Liderados por Andy
(Theron), a “facção” é composta por Booker (Matthias Schoenaerts), Joe (Marwan
Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli), que tentam manter a paz na Terra, ao mesmo
tempo em que não podem se expor.
O
vilão da vez é uma grande multinacional farmacêutica, que utiliza corpos humanos,
para pesquisa científica. Ao mesmo tempo, surge uma nova imortal, Nile (Kiki
Layne). Ela acaba funcionando, aqui, como os nossos olhos para este Universo, sendo
apresentada a inúmeros conceitos novos.
A
direção do filme fica por conta de Gina Prince-Bythewood (“Nos Bastidores da Fama”), que adapta a HQ homônima do título do
filme, escrita por Greg Rucka e ilustrada por Leandro Fernández. A diretora já
começa na ação, mostrando uma grande cena de tiroteio, nos primeiros minutos do
longa, com intuito de explicar como funciona a imortalidade.
A
violência, por sinal, é explícita. Não tem o menor pudor, e conta com incríveis
efeitos especiais. Já nas cenas de luta, temos uma boa coreografia, e um
excelente trabalho dos dublês.
Porém,
o maior erro do filme está na construção do vilão. Merrick (Harry Melling) é
bastante clichê, e funciona apenas como um magnata da indústria farmacêutica,
que só visa o lucro.
Sobre
a equipe principal, o “background” dos personagens é interessante, mas não são
tão bem explorados. Exemplo disso são as citações de que Brooker lutou nas
guerras napoleônicas e a dupla, Nicky e Joe, que se conheceu, nas Cruzadas.
Mas isso só é mostrado em breves flashbacks, e não servem, em nada, ao roteiro.
Resumindo,
“The Old Guard” tem ótimas cenas de
ação, mas conta com um roteiro corrido e muito simples. E o fato dos
protagonistas serem imortais, faz com que as cenas de ação percam o peso, pois
já sabemos que nada irá, de fato, acontecer.
Trata-se
de um filme apenas “ok”.
Nota: ★★★ (Ok)
Scarlett Johansson tbm é um bom nome, mas a historia dos filmes são sempre limitadas.
ResponderExcluirGostei do filme, mas achei que poderia ser melhor.
Assino em baixo, Wanda. E obrigado por comentar!
Excluir