Pular para o conteúdo principal

O Halloween do Hubie (Netflix) – Crítica

estacaonerd.com

Reclamem ou não, temos que concordar que Adam Sandler é sinônimo de sucesso. Com seus filmes de grande audiência, a Netflix resolve apostar mais e mais nele, de olho no faturamento.


Vindo do excelente “Joias Brutas” (2019), Sandler, em entrevista ao locutor Howard Stern, prometeu que faria o “pior filme de todos os tempos”, caso conseguisse uma indicação ao Oscar. E não aconteceu nenhum dos dois. Ele não conseguiu nem a indicação ao Oscar, nem seu pior filme. Porém, se esforçou.


“O Halloween de Hubie”, sua nova produção, se passa em Salém, uma pequena cidade de Massachusetts, que ficou conhecida por ter sido invadido por bruxas, em 1962. Sandler vive Hubie, um homem que sofre bullying, cometido por toda a vizinhança, exceto por sua mãe (June Squibb) e por sua amiga, Violet (Julie Bowen), a quem nutre uma grande paixão. Prestes a chegada do Halloween, o protagonista se autointitula o responsável pela segurança da cidade.


Hubie, como quase todos os personagens de Sandler, é um homem inocente e tímido, mas que sempre se assusta com tudo. Além de Sandler, seus companheiros de longa data estão lá, como Kevin James, Rob Schneider, Maya Rudolph e Steve Buscemi. De novidades, mas que conhecidas do grande público, temos Ray Liotta e Noah Schnapp.


Na direção, contamos com Steve Brill, em sua terceira parceria com Sandler. Antes, a dupla trabalhou em “Zerando a Vida” (2016) e “Sandy Wexler” (2017). E aqui, esses dois dão a mesma proposta vista lá, uma comédia pastelão, focada no protagonista.


O ritmo da história até que é rápido, muito pela excelente montagem. Porém, esse destaque é perdido pela repetição, exagerada, de algumas piadas. Outro problema, recorrente nos filmes do ator, é o fato de sempre colocarem uma mulher bonita e atraente, estando apaixonada pelo protagonista, não importando o quão idiota ele for, algo que retorna aqui.


Resumindo, “O Halloween do Hubie” é mais uma comédia repetitiva de Adam Sandler, produzida pelo estúdio Happy Madinson. Se você curte esse tipo, corra e vá assistir. Caso contrário, não perca seu tempo.


 

Nota:  🌟 (Péssimo)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Artemis Fowl: O Mundo Secreto (Crítica)

canaltech.com.br A Disney quer, por que quer, trazer uma franquia nova, focada no misticismo. Depois de “Uma Dobra no Tempo” (2018), a aposta está em  “Artemis Fowl: O Mundo Secreto” . Mas o problema persiste. Com a assinatura de Kenneth Branagh, a obra tenta adaptar os dois primeiros volumes da famosa série literária, escrita por Eoin Colfer. O filme parte da história de Artemis Fowl (Ferdia Shaw), um garoto de 12 anos, muito inteligente (pelo menos, é o que filme tenta nos contar), que acaba descobrindo um segredo da sua família, e precisa embarcar numa jornada mágica. A maior falha, sem dúvida, está na premissa. O garoto, protagonista, não demonstra, em momento algum, sua habilidade na arte criminal. Ao invés disso, o longa prefere apostar na imagem, deixando o texto de lado. E antes, que alguém venha defender esse tipo de proposta, temos que lembrar que o cinema é formado pelo estabelecimento de uma linguagem orgânica, entre imagem e qualquer outra coisa, for...

Freaks: Um de Nós (Netflix) - Crítica

deveserisso.com.br A Netflix parece querer mesmo construir sua própria franquia de super heróis. E a aposta do momento está em “Freaks: Um de Nós” . A “bola da vez” começa sua história de um close, onde é mostrado um olhar amedrontado, que provoca curiosidade ao espectador. A partir daí, somos convidados a seguir a caminhada de Wendy (Cornelia Gröschel), que possui uma vida simples, ao lado de sua família, e com seu trabalho estressante em um restaurante, onde sonha ganhar uma promoção. Porém, tudo muda quando um morador de rua a aborda, dizendo que sua vida pode ser mais do que aquilo. Independente da boa premissa, o filme muda de pauta, rapidamente. Resolvendo apostar numa metáfora, de que o uso de remédios impede o verdadeiro potencial de todos nós. Para piorar a situação, joga-se, sem muita explicação, várias referências aos quadrinhos e a mitologia grega, que não acrescenta em nada a trama, já confusa. Acentuando, ainda mais, seus erros, o longa alemão busca misturar u...

A Caminho da Lua (Netflix) - Crítica

liberal.com.br Após o grande sucesso de “Klaus” (2019), a Netflix resolveu, de vez, apostar em animações. O projeto do momento trata-se de “A Caminho da Lua” , que foca na perda e na própria aceitação, como os seus temas principais. Uma questão, que se deve ressaltar, é que essa animação é focada, prioritariamente, nas crianças. Portanto, não vá assistir “como um adulto”, pois a decepção pode ser grande. Outra característica é a utilização excessiva de canções, em formatos de esquete, que para quem não curta tanto o gênero Musical, pode incomodar. A premissa parte da história de Fei Fei, uma garota que, desde pequena, acredita no mito, contado pelo seus pais, sobre a Deusa da Lua. No meio disso, a menina perde sua mãe, e tenta, ao máximo, conservar sua crença como um símbolo, desse laço maternal. No meio disso, com o passar dos anos, seu pai pretende se casar novamente, assim, Fei Fei acaba ganhando um “irmão mais novo”, que se torna o responsável pelo lado cômico do filme. Nesse come...