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Depois
de sete meses, o mundo pode voltar as salas de cinema, de forma oficial. E a
aposta da indústria é no filme “Tenet”, novo lançamento do diretor Christopher
Nolan (“A Origem”), que por muitos, é glorificado, e que por outros, é
considerado apenas medíocre (no sentido real da palavra).
O
filme da vez é um thriller de espionagem, que tem como mistério a sua principal
proposta. Mistério este, que pode ser visto na sinopse oficial: “Armado com apenas uma palavra – Tenet – e lutando
pela sobrevivência do mundo inteiro, o Protagonista viaja através de um mundo
crepuscular de espionagem internacional em uma missão que irá desenrolar em
algo para além do tempo real. Não viagens no tempo. Inversões.”
Promovido
para ser a maior obra do diretor, “Tenet” não surpreende em nada. Trata-se
de uma ode a Nolan, contando com tudo de bom e de ruim, visto na sua carreira. O
uso da técnica é brilhante, porém o didatismo na explicação da trama permanece,
levando, mais uma vez, o espectador pela mão, sem deixá-lo ter margem para
interpretação.
Voltando
a técnica, tem de se elogiar as coreografias de luta e os efeitos especiais.
Porém a troca, na trilha sonora, saindo Hans Zimmer, e sendo substituído por Ludwig
Göransson, é sentida. Nem parece que Göransson é um recente ganhador do Oscar,
pois sequer lembramos da trilha, quando o filme acaba.
Mas
o maior “calcanhar de Aquiles” é o roteiro. Com uma infinidade de furos, “Tenet”
ainda tem personagens, em atuações sofríveis. Em especial, Kenneth Branagh, que
atua no maior estilo “vilão caricato da Disney” (no mal sentido).
“Tenet” lembra bastante o que foi visto em “Interestellar”
(2014). Muita ousadia técnica, algumas pequenas boas participações (John David Washington
e Robert Pattinson) e um roteiro, que não leva lugar algum.
Nota: 🌟🌟 (Ruim)
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