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A Netflix apresenta um novo thriller
de ação. Produzido na Itália, “A Fera” é uma compra adquirida da Warner
Bros, em virtude do fechamento dos cinemas, decorrente a Pandemia da Covid-19. Embora
tenha sido planejado para as telonas, a qualidade/padrão assemelha-se muito ao
visto no streaming.
Aqui, acompanhamos a história
de Leonida Riva (Fabrizio Gifuni), um veterano de Guerra, que se encontra mal psicologicamente,
após ter abandonado sua própria família. Escolha essa, com objetivo de protegê-la,
mesmo contra a vontade da esposa e dos filhos. Anos depois, quando sua filha caçula
é sequestrada, Riva traça uma missão de busca pessoal, não sem importando com
sua segurança, somente em salvar a quem mais ama.
Embora trata-se de um clichê
bastante saturado, utilizando-se de investigação, perseguições e ações de heroísmo,
o filme consegue construir tudo, de maneira, até que, orgânica. Porém, nada
chama muito a atenção.
Se buscarmos de memória, até longas,
desse estilo, que tenha sido esquecidos, ainda sim possuíam pelo menos uma
grande sequência de ação, gerando momentos impressionantes, que deixam o
espectador de queixo caído. Aqui, nada surpreende muito, e a ação é só colocada
para dar dinamismo ao roteiro.
O que prejudica mais, talvez seja o tempo. Com uma duração enxuta, tudo é entregue de forma rápida e sem exigir que o espectador pense muito. Se você é fã do gênero, acaba matando tudo, logo no início. Uma discussão sobre as consequências de um conflito armado para um ser humano, que participou de tal ato, é sugerida no início, mas cai em esquecimento, já no segundo ato. No fim, o passado do personagem principal não importa muito.
Caso você procure uma discussão
mais filosófica, em meio a ação, algo do tipo “Sniper Americano” (2014),
pule fora. Do contrário, se busca apenas um bom entretenimento de ação rápida,
sem tanta jornada emocional, “A Fera” não fica a dever nada.
Nota: 🌟🌟🌟 (Ok)
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