Pular para o conteúdo principal

The Mandalorian (Disney+) – 2ª temporada (Crítica)

tekimobile.com

Sem dúvidas, a maior surpresa audiovisual de 2019 foi “The Mandalorian”, série do Universo Star Wars, no Disney+. Apostando no faroeste, a história é protagonizada pela dupla Din Djarin (Pedro Pascal) e Grogu/Baby Yoda/A Criança, que sempre se mostraram personagens, extremamente, carismáticos.


A direção não poderia ter melhor responsável do que Jon Favreau, que com auxílio de sua equipe, conseguiu explorar bem o desconhecido dessa galáxia tão distante, algo que a Trilogia “Sequel” pecou em não abordar.


Bem como a primeira temporada nos vende uma série de faroeste, estilo “Clint Eastwood”, a segunda resolveu evoluir, abrindo o leque de possibilidades. Tivemos episódios de Terror, Samurai, Suspense, Assalto, cada um com uma identidade própria, mas que conseguiu ter coesão com a história principal. Ou seja, o melhor dos mundos.


E para aqueles que reclamam do uso de fan service, “The Mandalorian” prova que usando-o, de maneira correta, sem se perder, é possível agradar a todos. A nova temporada, inclusive, extrapolou, no bom sentido, desse artifício, em especial, nas aparições de personagens clássicos, como Ahsoka Tano (Rosario Dawson), Bo-Katan (Katee Sackhoff), Boba Fett (Temura Morrison), entre outros. Todas elas, tendo um sentido lógico presente.


Entrando no elenco, de vez, talvez tenhamos a maior força da série. O protagonista brilha. Pascal, no papel de Din Djarin, imprime uma presença marcante, tanto quando aparece com/sem capacete.


Para coroar toda essa beleza de temporada, temos aquilo, que não pode ser deixado de fora: O último episódio. Que entrega uma bonita homenagem a primeira trilogia, utilizando, novamente, o fator fan service, com carinho. E além de olhar para o passado, o capítulo ainda é encerrado jogando uma boa luz para o caminho, que vem a seguir.


Vindo de uma trilogia problemática, onde nenhum dos filmes conseguiram emocionar, de fato, “The Mandalorian” reúne novamente todos os fãs, trazendo uma das melhores produções de toda a franquia. E como Din Djarin sempre diz: “Este é o caminho”.



Nota: 🌟🌟🌟🌟🌟 (Excelente)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Arremessando Alto (Netflix) – Crítica

cinepop.com.br Embora tenha sucesso, de público diga se passagem, nas comédias, o ator Adam Sandler já não causa mais surpresa quando aposta em projetos mais dramáticos. Aliás, essas escolhas, geralmente, são acertadas. Ele já trabalhou com diretores do alto gabarito, como Paul Thomas Anderson ( “Embriagado de Amor” ), os Irmãos Safdie ( “Joias Brutas” ), Noah Baumbach ( “Os Meyerowitz” ), Jason Reitman ( “Homens, Mulheres e Filhos” ). Todos esses exemplos, longe da sua produtora, Happy Madison . Apesar da desconfiança, “Arremessando Alto” pode ser a exceção que confirma a regra, de que Sandler “não dá certo” produzindo e atuando, ao mesmo tempo. O filme, recém-lançado, na Netflix, traz um Adam Sandler mais próximo do real, já que o ator é um fã confesso de basquete. “Arremessando Alto” é dirigido por Jeremiah Zagar ( “We The Animals” ), e traz Sandler na pele de Stanley Surgerman, um olheiro do Philadelphia 76ers, tradicional clube da NBA, a principal Liga de Basquete Am

Continência ao Amor (Netflix) – Crítica

tecmundo.com.br “ Continência ao Amor” , sem dúvida, pelo menos, em termos de popularidade, é um dos maiores sucessos da Netflix, no ano. Liderando por semanas, em visualizações, o filme é do gênero romance, e apela para tropes básicos como: um casal formado por opostos, inicialmente precisando fingir um relacionamento, porém desenvolvendo maiores sentimentos. A direção é comandada por Elizabeth Allen Rosenbaum, experiente em produções focadas no público jovem. Aqui, ela, pela primeira vez, tenta trazer uma obra, um pouco, mais dramática, enquanto equilibra uma série de clichês. Embora tenha até êxito nisso, a primeiro momento, os desdobramentos, desse aspecto mais sério, não acompanham a narrativa. Na trama, em si, conhecemos Cassie (Sofia Carson), uma jovem latina e liberal, que encontra Luke (Nicholas Galitzine), um rapaz militar e conservador, que possui uma relação distante com seu pai. No sentido de apresentação de seus personagens, até que o filme funciona. O bás

Ghostbusters: Mais Além (Crítica)

cinepop.com.br Mais do que fantasmas, os cinéfilos tinham medo eram das continuações de “Caça-Fantasmas” (1984), que no filme original era estrelado por Bill Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis e Erine Hudson, com direção de Ivan Retiman.   Depois de tantas decepções, em suas sequências, será que precisaríamos de mais uma? A Sony acreditava que sim, e lançou “Ghostbusters: Mais Além” , que tenta homenagear o original, mas também seguir em frente, como o possível início de novas aventuras.   Na trama da vez, iniciamos com uma mãe viúva e seus dois filhos sendo obrigados a se mudarem, para uma casa isolada, no interior. Localizada na fazenda do avô das crianças, se descobre que o local possui uma ligação com o Universo dos Caças-Fantasmas.   A direção de “Ghostbusters: Mais Além” fica a cargo de Jason Reitman, filho do diretor dos originais, que recebe a incumbência de retomar a franquia do pai. Embora pareça apenas uma escolha pelo parentesco, é importante ressaltar que ele vem de traba