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Já deixo de antemão para você, que ainda não viu o filme, em questão, que "Destruição Final: O Último Refúgio" é aquela velha receita, do longa de apocalipse natural. Temos além da ameaça, uma família unida, humanos egoístas, efeitos especiais, trilha sonora de impacto, diálogos pobres e uma lição a ser aprendida, no final.
A história da vez aposta num thriller, focado num casal com problemas no relacionamento, tendo que serem obrigados a se abrigarem num bunker coletivo, para que consigam se proteger do impacto iminente de um cometa, que está prestes a se chocar com a Terra. A diferença da vez é que aqui, temos um pouco mais de honestidade, e menos pirotecnia.
Ric Roman Waugh, diretor do longa, e o roteirista Chris Sparling, sabem de suas limitações, tanto na parte criativa quanto de orçamento, e focam no simples. Exemplo disso, temos a concepção das cenas de destruição, que sempre são colocadas pelo olhar dos personagens, ou por transmissões da mídia, que fazem com que se exija o mínimo de CGI. Tudo isso para focar mais no drama humano, que sem dúvida, é o maior destaque do longa.
Apesar de não ter um grande elenco, o casal protagonista, Gerard Butler e Morena Baccarin, concentra bem o foco, criando um mínimo de empatia ao espectador.
Assim, sem inovar tanto, apostando na fórmula, já consagrada, de filmes de apocalipse, "Destruição Final: O Último Refúgio" é um longa honesto, que cumpre bem a função de nos entreter.
Nota: ⭐⭐⭐⭐ (Ótimo)
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