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A expectativa em torno de “Raya
e o Último Dragão” sempre esteve lá em cima, desde seu anúncio pela Disney.
Porém, a ansiedade gerada pode ter prejudicado o saldo final, já que somos apresentados
a um filme com muito material, e pouco foco.
Raya (Kelly Marie Tran) e
seu pai, Benja (Daniel Dae Kim), possuem o sonho de unir cinco povos em uma só
nação: Kumandra. Isso já havia acontecido, há 500 anos atrás, quando humanos e
dragões, viviam pacificamente entre si, até serem atacados por forças tenebrosas.
Para salvar a humanidade, os dragões decidiram dividir seus poderes, e
armazená-los numa única joia, que seria guardada pela família de Raya.
Porém, a ganância toma conta
do resto dos povos, que acabam destruindo o artefato e dividindo-o em cinco
pedaços, reativando a vida da grande ameaça. Raya, uma jovem guerreira, traça
um objetivo: encontrar Sisu (Awkwafina), o último lendário dragão, na esperança
de retornar o equilíbrio, na Terra.
Apesar da premissa
interessante, a estrutura narrativa é mal montada. O plot é apresentado sem
nenhum aprofundamento. Não nos afeiçoamos por nenhum personagem, e Raya, a
protagonista, é, um tanto quanto, perdida. Isso pode se explicar pelo fato de a
história ter sido criada por oito pessoas.
A dupla de roteiristas Oui
Nguyen e Adele Lim tentam transformar Raya em uma caçadora, indo do ponto A
para o B. Apenas isso.
A direção da outra dupla Don
Hall e Carlos López Estrada também não colabora. O espectador apenas acompanha
diversas fases de um “game”, que tenta, sem muito sucesso, transformar a
protagonista em uma guerreira.
“Raya e o Último Dragão” trata-se
de apenas um filme “ok”, com uma história simplória e entediante. Nem parece a
Disney, que recentemente, trouxe aventuras envolventes, principalmente, com
protagonistas femininas, tais como “Detona Ralph” (2012) e “Moana- Um
Mar de Aventuras” (2016).
Temos apenas um filme esquecível.
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