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Não se pode considerar novidade,
misturar personagens animados com seres humanos, num mesmo frame. Walt Disney
já trazia isso, desde seus primórdios, quando a tecnologia dava mais trabalho.
Assim, tivemos inúmeras experiências com esse modelo, o que gerou bastante
lucro para a indústria.
Exemplo maior disso, está em
“Space Jam: O Jogo do Século”, de 1996, que cativou uma geração, ao
introduzir os Looney Tunes, no nosso mundo real, batendo bola com nada mais,
nada menos, que Michael Jordan.
E na onda das releituras e
reboots, o século XXI é contemplado com uma nova história dos Looney Tunes, que
também abraça a era da internet, dos jogos digitais e tudo que caracteriza a
geração Z.
Assim, Malcolm D. Lee dirige
“Space Jam: Um Novo Legado”, adaptação que consegue trazer a essência do
primeiro longa, mas também, após 25 anos, abraçar o mundo Warner, numa proposta
de metalinguagem, que além de promover, tira sarro com o próprio estúdio.
Na parte do basquete, um
novo protagonista: LeBron James. Que assim como Jordan, em 1996, defende o
posto de melhor jogador da atualidade. Na história da vez, o “grande jogo” envolve
um arco de redenção paterna, pois é a única alternativa para que James salve seu
filho, que corre perigo.
Até atingir seu objetivo,
LeBron passa por todo Universo Warner, visitando a maioria de seus mundos, como
“Harry Potter”, “DC Comics” e “Game of Thrones”, até chegar aos
nossos queridos Looney Toones. Porém, lá, tudo está abandonado, e só encontramos
Pernalonga, o único que não caiu na tramoia de Al G. Rhythm (Don Cheadle), o
grande vilão do filme.
Rhythm, inclusive, é quem é
o responsável por ter sequestrado James e seu filho, com a condição de que os
liberte, caso vença o famoso duelo de basquete.
Embora conte, curiosamente,
com seis roteiristas, a história é bem simples. Seu objetivo é nos divertir e
entreter, no meio de inúmeras referências do Mundo Warner. Menções ao filme
clássico, também, estão lá, inclusive uma que envolve o protagonismo de Michael
Jordan, que gera muitas gargalhadas.
“Space Jam: Um Novo Legado” é,
simplesmente, uma atualização do filme clássico, que busca apenas um bom entretenimento,
nada mais. Modernizando o legado do primeiro longa, o filme ainda brinca com a
falta de um ator de grande porte, no papel de protagonista.
Lebron James, numa atuação
nada convincente, assim como Jordan, no original, reforça isso: “Sabemos que
jogadores não deveriam atuar”. Mas para “Space Jam: Um Novo Legado”,
no que isso importa? O objetivo era nos divertir, e isso foi cumprido.
Nota: 🌟🌟🌟🌟 (Ótimo)
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