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Passada uma hora, assistindo “A Bolha”, novo lançamento Netflix, já percebemos que trata-se de um projeto sem o menor cabimento. Essa nova empreitada do serviço de streaming, em lançar um filme por semana, consequentemente, apesar de sempre abastecer novidades no seu catálogo, muitas vezes não foca tanto na qualidade, dessas mesmas obras.
Na trama da vez, acompanhamos um grupo de atores e atrizes, que estão gravando a sequência de uma famosa franquia de ação, que envolve dinossauros voadores. Porém, o surgimento de uma pandemia faz com que toda a equipe de filmagem tenha que se trancar, em quarentena, dentro de um hotel. Por meio de contrato, a produtora os proíbe de sair, para que não haja atrasos na finalização do filme.
A direção de “A Bolha” é de Judd Apatow, que já é conhecido na indústria, por usar o humor do cotidiano, focado em situações banais do dia a dia. Mas aqui, ele traz uma comédia, extremamente, sem graça. As piadas são fora de tom, e o timing é muito forçado. Sem contar na duração da história, que poderia ser resumida, perfeitamente, em 90 minutos.
O fracasso ainda é maior, pelo bom elenco, que o projeto tenha em mãos. Karen Gillian se esforça, mas em vão, Maria Bakalova é subaproveitada, Pedro Pascal tem linhas de diálogo lamentáveis, entre muitos outros causando uma gigantesca vergonha alheia, ao público.
É válida a tentativa de parodiar a indústria de Hollywood, a vaidade dos atores, entre outras dinâmicas interessantes, em um set de filmagens. Porém, tudo pode ruir, quando é mal produzido e arrastado.
“A Bolha”, no fim, é só um filme chato, sem graça e que desperdiça seu potencial elenco. Uma grande frustração.
Nota: ⭐ (Péssimo)
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