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Escolha ou Morra (Netflix) – Crítica

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Mais novo lançamento da Netflix, “Escolha ou Morra” tem a história mais boba e batida possível. O lado bom é que o espectador, que ainda tiver a coragem de assisti esse filme, perderá apenas 1h30 da sua vida.


De início, já é possível ver que a intenção do longa é referenciar outros títulos do gênero, como “Nerve” (2016) ou “A Hora da Sua Morte” (2019). Aqui, temos a velho “terror farofa”.


Na trama, acompanhamos Kayla (Iola Evans), uma jovem que abandonou os estudos, e vive em dificuldades financeiras. Um belo dia, ela acaba encontrando um jogo de computador, dos anos 80, que oferece US$ 125 mil, para aquele que conclui-lo. Porém, para a surpresa da garota, o jogo é amaldiçoado, e a cada fase finalizada, desfechos trágicos ocorrem, para as pessoas, que estão em volta.


Portanto, a história é mais que batida e não surpreende a ninguém, que conheça o mínimo do gênero. O filme tem um roteiro pra lá de preguiçoso, e acha que pode se apoiar apenas na sua protagonista, e no seu parceiro de trama, aqui vivido por Asa Butterfield. Apesar da aposta ser interessante, no fato de fazer o espectador se questionar, o que faria em cada situação, o filme não desenvolve muito bem seus assuntos, e prefere apelar para o sentimental barato.


Com um roteiro cafona, “Escolha ou Morra” é uma péssima escolha de cardápio, para o gênero. Dentro da própria Netflix, sugiro ao assinante, ir mesmo no convencional, da série “Black Mirror”, pois a chance de arrependimento é bem menor.



Nota: ⭐ (Péssimo)

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