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Um Jantar Entre Espiões (Prime Video) – Crítica

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Depois de se aventurar nos blockbusters, especialmente em “Star Trek” e “Mulher-Maravilha”, Chris Pine volta ao universo dos filmes, fora do circuito mais popular. Ao lado dele, temos aqui, Thandine Newton, onde juntos protagonizam “Um Jantar Entre Espiões”, recente lançamento do Prime Video.


Começamos a história em 2012, quando um avião foi sequestrado, em Viena, por um grupo de terroristas chechenos, que mantiveram mais de cem passageiros, como reféns. Logo após essa sequência, somos realocados para uma sala do FBI, onde Henry (Chris Pine), Celia (Thandiwe Newton), Bill (Jonathan Pryce) e Vick (Laurence Fishburne) tentam resolver este e futuros ataques terroristas, que poderão acontecer, nos próximos dias.


Com o fim trágico, deste caso, o grupo não teve futuro e se desfez. Oito anos depois, Vick pede para que Henry investigue a própria corporação. Isso acaba fazendo com que Henry tenha que reviver antigas memórias, como por exemplo, ter que reencontrar seu grande amor do passado, Celia.


Apresentado em uma duração curta, de apenas cem minutos, a trama de “Um Jantar entre Espiões” peca pelo preciosismo e exposição exagerada, ao se exceder nos flashbacks, o que cansa uma história, que, já de começo, também, não é nada original. O roteiro, escrito por Oleg Steinhauer, é uma adaptação de um livro homônimo, dele mesmo. Assim fica evidente como os flashbacks são mecanismos que funcionam bem melhor na escrita, do que no roteiro de um filme em si, pois aqui, seria necessário um maior apelo emocional dos personagens, o que não há.


Não há reação deles para a história, algo essencial para uma trama investigativa. A dupla protagonista (ou melhor, que tem mais tempo de tela), Chris Pine e Thandiwe Newton, parecem desconfortáveis com o proposto. Ainda que tenhamos uma reviravolta final, o caminho para tal, ou até mesmo para o desfecho de tudo, é cansativo e tedioso.


Salvo uma interação ou outra, entre o casal principal, que ainda se mostram um pouco entrosados, em termos de dinâmica, “Um Jantar entre Espiões” não oferece muito além disso. É daqueles filmes que você vê, e, certamente, esquecerá no dia seguinte.



Nota: ⭐⭐ (Ruim)

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