Não é nenhuma novidade, os serviços de streaming reservarem um espaço, em seus catálogos, para documentários sobre crimes reais, devido a um interesse público considerável. A Netflix é uma dessas plataformas que se utiliza desse recurso, e traz mais uma nova produção, nessa leva, “A Garota da Foto”.
A história, em questão, começa com um corpo sendo encontrado à beira da estrada. Descobre-se que se trata de uma dançarina de uma boate local, e as colegas de trabalho começam a tentar entrar em contato com algum familiar da vítima.
Surge então a primeira surpresa. Sharon, a garota encontrada morta, usava um nome falso, de uma outra mulher já morta. Com a investigação avançando, revela-se que ela tinha um ex-marido, bem mais velho, com quem lutava pela guarda de um filho. Isso é só o começo, já que a partir daqui, se descobre vários eventos, sucedidos e chocantes, que se estendem por 30 anos, exemplificando o que de pior um ser humano pode realizar.
Junto da investigação, o documentário também recolhe depoimentos, de amigos de Sharon, que revelam como ela era, descobrindo-se que a mesma era uma grande pessoa, influenciando todos em volta. Mesmo, sofrendo diversos abusos, desde a infância.
Em termos de estrutura, o documentário não inova muito, sendo composto por recursos básicos, como entrevistas, imagens de arquivo, e algumas cenas de simulação. Felizmente, esse último aspecto é usado de forma pontual, apenas pra dar um dinamismo as entrevistas, sem exagero.
No fim, “A Garota da Foto” tem uma estrutura clássica, que inova apenas no impacto de sua história. De formato, nada muito a se acrescentar.
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