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É inegável a força das Tartarugas Ninjas, no cenário geral da Cultura Pop. Trata-se de um produto que já foi adaptado em vários formatos, seja animações, filmes, quadrinhos, séries, entre outros. A aventura da vez se encontra na Netflix, onde acompanhamos mais um novo desafio para o grupo, combatendo o crime.
Aqui, temos uma história inédita, que se passa em 2044, onde as máquinas dominaram o mundo, há um bom tempo. Só que dessa vez, nossos guerreiros conseguiram descobrir uma maneira de viajar no tempo, e usarão desse artifício, para salvar nosso planeta.
O tom escolhido pelo filme é perfeito. A aposta vai para o simples, onde o objetivo principal é garantir que o espectador se divirta, preservando o cerne dos personagens clássicos. Assim, não espere um humor rebuscado, pois a linguagem é simples, com intuito de atingir o maior número de pessoas, sem se comprometer muito.
Outro acerto está na personalidade abordada de cada Tartaruga. Rafael (Omar Benson Miller), por exemplo, assume o papel protagonista, buscando se redimir de um erro cometido, no seu passado. Porém, a nova roupagem escolhida simplifica demais as resoluções, e abusa de clichês. Sem contar, na falta de desenvolvimento de alguns dos personagens.
Principalmente, na figura do vilão. Krang (Jim Pirri) só quer dominar o mundo, e não tem nenhuma justificativa a mais, para isso. Até mesmo suas habilidades são escanteadas, e todo o seu foco fica mais para o seu visual, do que para suas atitudes.
Porém, vale o elogio para as lutas. As cenas são maravilhosas, que contam com várias referências, para antigos conhecedores do grupo. Além disso, outro acerto está na movimentação deles, pois cada Tartaruga possui uma forma específica de lutar.
No fim, “O Despertar das Tartarugas Ninjas” se mostra apenas um filme simples. Longe de ser ruim, mas também distante de encantar. Apesar da boa tentativa de mirar numa nova geração, o resultado final se mostra apenas comum.
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